Boa noite!
Mais uma
semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja escrever, digo eu.
Hoje vou
falar de um lugar que já foi o centro do comércio da parte serrana da Freguesia
de Valongo do Vouga, sim o Salgueiro.
O Salgueiro lugar
muito antigo onde no ano de 1220 num documento de D.Afonso II encontramos a
primeira referência, no ano de 1721 encontramos mais informações onde consta
que nesse lugar há uma capela de S. André, 7 casas vivem 29 adultos e 2
crianças, em 1758 encontramos mais referências do Salgueiro.
Uma das
principais casas agrícolas do lugar nos finais do século xlx e princípios do
século xx, pertencia ao casal Francisco Coutinho e Maria Etelvina (D.
Marquinhas), ele falecido em 11de Dezembro de 1938 com 93 anos, e ela falecida
a 6 de Julho de 1939, com 68 anos.
Sucederam-lhe
seus filhos, Manuel Coutinho, Maria Coutinho, Albertina Coutinho, Benvinde
Coutinho, e Abel Coutinho.
Uma outra
casa, também muito importante deste lugar, pertencia ao casal Joaquim da
Fonseca Vidal e mulher Margarida Correia Vidal, já falecidos.
Como eu
comecei por referir foi uma referência no comércio, pois segundo conversas com
algumas pessoas do lugar começou por ter uma pequena loja conhecida por a loja
do Augusto, outra a loja do Ladeira, um posto de recolha de leite, eu pessoalmente
conheci e frequentei o Lopes, o café Novo Ambiente e o café do Vidal, estes
três últimos funcionaram ao mesmo tempo.
Teve uma
escola primária hoje fechada e também uma ordenha esta não tenho conhecimento
se publica ou privada.
Actualmente
tem uma destilaria ou seja o tradicional Alambique devidamente remodelado, uma
quinta para evento a Quinta de S. André.
Um lugar que
tinha todas as condições para ser uma referência na Freguesia, pois com a
passagem do anterior IP5 a actual A25 como porta de entrada na Europa tanto a
nível rodoviário, marítimo ou ferroviário se tivesse havido por parte do poder
local uma perspectiva de futuro e ambição com a possibilidade de um acesso á
mesma.
Com esse
possível acesso não teria acontecido o que acontece actualmente, um abandono e
uma desertificação do pequeno lugar, se hoje se fizer uma visita ao Salgueiro
só com muita sorte encontrará alguém para lhe dar alguma informação ou mesmo
ajuda, mais se precisar de por água no seu carro não tem um único fontenário
com água.
Encontra-se
o poder local a fazer algumas obras de reabilitação na desactivada escola
primária para entregar segundo informação a uma organização de fora do
Concelho.
Mas não
seria aconselhável reunir a população do lugar, eu diria melhor, toda a
população das Póvoas e procurar saber se existia alguma ideia de utilização
daquelas instalações, pergunto eu?
Também se
encontra já aprovado o projecto para a construção de uma nova capela e o
respectivo embelezamento do seu recinto o que pode pelo menos uma vez por ano
trazer algumas visitas ao lugar se fizerem a respectiva festa ao seu padroeiro
Sº Andre.
Este pequeno
lugar um pequeno paraíso de bom ar e muito sucesso merece por parte do poder
local uma atenção muito maior desde as limpezas de bermas e valetas e muita
atenção ao barril de pólvoras que se encontra no largo principal tal é o
abandono das casas existentes que estão em ruinas e um grande silvado que caso
aconteça um acidente de verão como são os incêndios vai ser uma calamidade pois
vai ser muito difícil conter o mesmo e irá afectar as outras moradias
existentes e isso meus amigos do poder, sei que foram contactados e nada
fizeram, depois aparecem todos pois vão existir as câmaras televisivas, e nessa
altura alguém todos vão lamentar mas ninguém vai assumir responsabilidades.
E mais não
digo…..
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