terça-feira, 15 de janeiro de 2019

O QUE EU PENSO....


Boa noite!
Mais uma semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja escrever, digo eu.
Hoje vou falar de um lugar que já foi o centro do comércio da parte serrana da Freguesia de Valongo do Vouga, sim o Salgueiro.
O Salgueiro lugar muito antigo onde no ano de 1220 num documento de D.Afonso II encontramos a primeira referência, no ano de 1721 encontramos mais informações onde consta que nesse lugar há uma capela de S. André, 7 casas vivem 29 adultos e 2 crianças, em 1758 encontramos mais referências do Salgueiro.
Uma das principais casas agrícolas do lugar nos finais do século xlx e princípios do século xx, pertencia ao casal Francisco Coutinho e Maria Etelvina (D. Marquinhas), ele falecido em 11de Dezembro de 1938 com 93 anos, e ela falecida a 6 de Julho de 1939, com 68 anos.
Sucederam-lhe seus filhos, Manuel Coutinho, Maria Coutinho, Albertina Coutinho, Benvinde Coutinho, e Abel Coutinho.
Uma outra casa, também muito importante deste lugar, pertencia ao casal Joaquim da Fonseca Vidal e mulher Margarida Correia Vidal, já falecidos.
Como eu comecei por referir foi uma referência no comércio, pois segundo conversas com algumas pessoas do lugar começou por ter uma pequena loja conhecida por a loja do Augusto, outra a loja do Ladeira, um posto de recolha de leite, eu pessoalmente conheci e frequentei o Lopes, o café Novo Ambiente e o café do Vidal, estes três últimos funcionaram ao mesmo tempo.
Teve uma escola primária hoje fechada e também uma ordenha esta não tenho conhecimento se publica ou privada.
Actualmente tem uma destilaria ou seja o tradicional Alambique devidamente remodelado, uma quinta para evento a Quinta de S. André.
Um lugar que tinha todas as condições para ser uma referência na Freguesia, pois com a passagem do anterior IP5 a actual A25 como porta de entrada na Europa tanto a nível rodoviário, marítimo ou ferroviário se tivesse havido por parte do poder local uma perspectiva de futuro e ambição com a possibilidade de um acesso á mesma.
Com esse possível acesso não teria acontecido o que acontece actualmente, um abandono e uma desertificação do pequeno lugar, se hoje se fizer uma visita ao Salgueiro só com muita sorte encontrará alguém para lhe dar alguma informação ou mesmo ajuda, mais se precisar de por água no seu carro não tem um único fontenário com água.
Encontra-se o poder local a fazer algumas obras de reabilitação na desactivada escola primária para entregar segundo informação a uma organização de fora do Concelho.
Mas não seria aconselhável reunir a população do lugar, eu diria melhor, toda a população das Póvoas e procurar saber se existia alguma ideia de utilização daquelas instalações, pergunto eu?
Também se encontra já aprovado o projecto para a construção de uma nova capela e o respectivo embelezamento do seu recinto o que pode pelo menos uma vez por ano trazer algumas visitas ao lugar se fizerem a respectiva festa ao seu padroeiro Sº Andre.
Este pequeno lugar um pequeno paraíso de bom ar e muito sucesso merece por parte do poder local uma atenção muito maior desde as limpezas de bermas e valetas e muita atenção ao barril de pólvoras que se encontra no largo principal tal é o abandono das casas existentes que estão em ruinas e um grande silvado que caso aconteça um acidente de verão como são os incêndios vai ser uma calamidade pois vai ser muito difícil conter o mesmo e irá afectar as outras moradias existentes e isso meus amigos do poder, sei que foram contactados e nada fizeram, depois aparecem todos pois vão existir as câmaras televisivas, e nessa altura alguém todos vão lamentar mas ninguém vai assumir responsabilidades.
E mais não digo…..



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