Boa noite!
Mais uma
semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja tirar fotografias, observar, conversar
com a população e escrever, digo eu.
Hoje vou debruçar-me sobre a igreja matriz da nossa
Freguesia, ou seja a igreja de Valongo.
Igreja
Matriz S. Pedro
A grande reconstrução que produziu o edifício actual, data da transição dos séc. XVII- XVIII, teve grande reforma entre 1930- 35 subvencionada pela família Sousa Baptista. Esculturas do séc. XVIII, custódia séc. XVII.
A grande reconstrução que produziu o edifício actual, data da transição dos séc. XVII- XVIII, teve grande reforma entre 1930- 35 subvencionada pela família Sousa Baptista. Esculturas do séc. XVIII, custódia séc. XVII.
A
nossa linda igreja está a precisar de um novo Sousa Baptista, pois caso não
apareça um, caminha a passos largos para o abismo.
Sei
que são palavras duras mas é uma constatação de um facto, a contribuição da
Freguesia não chega para as depesas anuais de acordo com o relatório e contas
enviado pela Comissão Fabriqueira na altura da Visita Pascal, pois apresenta um
saldo negativo de quase cinco mil euros.
Alguma
coisa tem de ser feita pois a igreja precisa de obras com urgência.
Á
pouco tempo atrás foi assaltada e foi roubado o sistema de som, talvez milhares
de euros de prejuízo que muita falta faz no seu dia a dia.
Analisem
o estado da estrutura do edifício, analisem o estado das fissuras exteriores
cada vez maiores, situação que é visível para todos.
Não
quero ser alarmista, mas as construções antigas eram feitas sobre estacas de
madeira que com os muitos anos passados começam a ceder e assim vai inclinando
o edifício originando a sua fissura ou seja as rachadelas.
Felizmente
que o já famoso catavento da torre sineira já á muito tempo que não se encontra
lá, pois com as intemperides seria mais um a puxar para os lados.
Gostaria
que analiza-sem muito bem a situação, mas tenho a convicção que a torre sineira
está a inclinar-se e deve haver sítios onde se deve já notar a separação do
edifício em si.
Penso
que é uma situação que as entidades competentes devem ter a maior atenção pois
pode estar em risco uma tragédia, tanto patrimonial como de vidas humanas.
Acredito
que uma recuperação desta envergadura acarreterá verbas bastantes avultadas,
nunca menos de várias centenas de milhares de euros e não existe a
disponibilidade financeira na Comissão Fabriqueira, vai ser preciso muito
trabalho e esforço por a parte de todos.
Claro
que quando digo todos é todos e os exemplos têm de começar por cima da hierarquia
local .
Será
pedir muito para podermos salvar uma igreja com vários séculos de história e
com tanto valor e sentimento para a maioria da comunidade local.
Preocupem-se
em recuperar enquanto á tempo pois tudo pode desmoronar.
E
mais não digo……
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