VALONGO DO VOUGA
Boa
noite.
Hoje
vou abordar um tema que nos é muito querido a nossa terra, Valongo do Vouga.
Como
todos sabemos a palavra Valongo, provem do latim Valle Longum.
Tem
uma área total de 43,20 km quadrados e de acordo com os últimos censos de 2011
uma população de 4877 habitantes.
Valongo
do Vouga foi elevado a Vila a 12 de Junho de 2009.
De
acordo com os censos e os primeiros números aparecem em 1864 a população era de
2136 e foi tendo pequenas oscilações até 1930 onde se situava em 2558 a partir
de 1930 a 2001 foi sempre a subir atingindo o máximo de 5006 nos censos de 2001
em 2011 já existe uma diminuição e situa-se em 4877 no entanto prevê-se que no
ano de 2021 nos novos censos a diminuição seja bastante mais acentuada.
A
indústria têxtil começa no bairro do Pedrozelo onde nasce a António Pereira
Vidal que mais tarde passaria para a Povoa do Espírito Santo, nascendo no
Pedrozelo as Malhas Santelmo e ainda mais tarde as Peúgas Fradique, também a
Almagre e depois a Arrancar empregavam milhares de pessoas vindas de outras
partes do País assim como eu que vim de Viseu.
A
Freguesia cresceu muito em população mas diga-se em abono da verdade que não
acompanhou em infrastruturas e com crise dos têxteis tudo desmoronou, e como
uma tragédia nunca vem só também veio a famigerada crise com a vinda da Troika.
Valongo do Vouga tinha todas as condições se
tivesse havido por parte do poder local visão de futuro e não se tivesse acomodado,
pois a construção da IP5 agora a actual A25 uma via de entrada na Europa que
passa na nossa Freguesia abria perspectivas e deveriam ter pensado em criar
infrastrutras para a fixação de empresas assim como um acesso a essa via
cativando e dando condições para se fixarem o que não tendo cá as obrigou a
deslocalizarem-se para as zonas industriais vizinhas de Sever do Vouga,
Albergaria e Oliveira de Frades e assim levando as pessoas para onde existe
trabalho.
Valongo
não acompanhou no que dava desenvolvimento e fixação de população e
erradamente, mas atenção esta é a minha opinião apostou em negócios ruinosos em
zonas habitacionais que nunca foram construídas e estando abandonadas sendo um
perigo tal é o estado de degradação em que se encontram como são os casos
da que está ao pé do campo do
Valonguense e no Covão.
Trinta
anos que se perderam que nunca mais serão recuperados e que deixou a
segunda maior Freguesia do Concelho de
Águeda parada no tempo por inércia e laxismo de quem nos governou.
E
mais não digo…….
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