Boa
noite.
Hoje
não me apetecia escrever, mas o prometido é devido, aqui vai.
A
minha opinião de hoje debruça-se sobre um tema que ultimamente tem sido
bastante comentado e tem sido bastante aproveitado pela população da Freguesia
e arredores, estou a falar de cursos de formação.
A Junta
de freguesia assinou protocolos com entidades formadoras e as formações realizam-se
na sede da Junta e na escola da Arrancada.
O
que é formação certificada?
De
acordo com a definição de Certificação da Terminologia de Formação presente no
site da DGERT, a formação certificada é toda aquela que permite a validação e
reconhecimento formais das competências de um indivíduo e de outras condições
exigidas para o exercício de uma profissão ou actividade.
Estas
competências poderão ser adquiridas através da frequência com aproveitamento de
uma acção de formação.
Quando o
curso é validado/homologado/certificado por uma entidade, comprova a
competência do indivíduo para o exercício de uma profissão ou actividade.
Cada vez
mais a formação Certificada é fundamental para o dia-a-dia das pessoas, sem
formação nada ou quase nada se consegue ou faz.
Formação
para a nossa actividade agrícola, exigida por lei de acordo com a Portaria nº
283 de 24 de Outubro de 2011.
Hoje vou
falar sobre aplicação de produtos fitofarmacêuticos.
A lei saiu
em Outubro de 2011 e entrou em vigor em Março de 2016, deixando de poder
comprar os produtos e legalmente fazer a sua aplicação milhares de pequenos
agricultores.
A partir
desta data milhares desses pequenos agricultores pagaram centenas de euros a
empresas que aproveitaram esta oportunidade e com uma campanha forte e por
vezes enganosa manipularam e enganaram os mesmos facturando milhões.
Algumas formações
muito bem pagas foram ministradas onde hoje se continuam a dar ou seja na sede
da Junta de Freguesia.
Não deveria
ser uma obrigação do poder local proteger os seus cidadãos e procurar no poder
central obter informação sobre o andamento deste problema, pois passou a ser um
problema, sabendo ele poder local que nada fez em informação e divulgação
durante o período em que esteve aberta a formação obrigatória gratuita.
Claro que o
poder central ao ser confrontado com milhares de pessoas que não cumpriram a
obrigação legal viu-se obrigado a abrir novamente a formação gratuita.
Neste
aspecto muito bem este executivo na formalização dos protocolos e na informação
e divulgação de todas estas acções de formação.
O poder
local deve disponibilizar aos seus habitantes todos os meios e condições para
uma vida melhor, tanto a nível de infrastruturas como de formação tanto
obrigatória como curricular.
O saber
nunca ocupou lugar vamos aproveitar para podermos exercer as nossas actividades
legalmente e aprofundar os nossos conhecimentos.
E mais não
digo……
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