Boa noite!
Mais uma quinta-feira e contínuo com a minha vontade
de escrever, pois tornou-se para mim um hábito saudável, digo eu!
Hoje vou escrever sobre a ingratidão:
A ingratidão consiste em esquecer, desconhecer ou reconhecer mal os
benefícios ou o bem que nos fizeram.
O ser humano tem de facto muitos defeitos e virtudes.
A ingratidão e o egoísmo são
dos defeitos que mais me deprime e incomoda.
A ingratidão acompanha o egoísmo e vice-versa.
O egoísta, é aquela pessoa que só pensa em si própria e nos seus próprios
interesses e cujo umbigo funciona como centro do Universo, é um ser que não tem
qualquer problema em usar os outros, pensando unicamente no benefício próprio.
Atingindo os seus objectivos, mostra o ingrato que habita no seu interior
para mostrar às pessoas que o ajudaram, o quanto valem para ele, ou seja; NADA.
Essas pessoas foram meros instrumentos para atingir os seus fins.
O sucesso é mérito pessoal, por seu lado, o fracasso é motivado por aqueles
que o rodeiam.
É este o pensamento típico do ingrato.
Infelizmente para essas pessoas só resta um futuro:
Mais tarde ou mais cedo, sentirão necessidade que a sua individualidade
seja quebrada e não terão mais que um espelho para reflectir a sua imagem sem
expressão, sem luz própria, pois as mesmas foram consumidas
pela ingratidão.
Nunca me arrependo de nada que fiz por pessoas ingratas, pelo contrário,
elas só reforçam a rectitude do meu carácter, pois cada vez mais conheço gente
e pessoas, e tenho a certeza que o meu carácter é uma sementinha que já nasceu
comigo ou me foi transmitida no berço.
Diante dessas pessoas, vejo com mais clareza a falta que faz a formação
do ser humano.
Mas sempre hei- de dar à oportunidade de me provarem a diferença em ser
só pessoa e ser gente.
Tenho a certeza que a uma das minhas maiores virtudes é a gratidão a Deus
e aos meus pais por terem-me ensinado os valores para caminhar respeitando os
meus sentimentos e principalmente os dos que me acolheram amorosamente e afectivamente
ao longo da minha existência.
Partindo sempre do princípio que raramente ganho gratidão da
pessoa para a qual fiz algo de bom.
Na verdade, nunca devemos esperar receber algo pelas nossas boas acções.
Ser bom é não esperar nada em troca de acções boas.
É isso que me torna uma pessoa especial.
Existem pessoas que passaram pela minha vida e pela marca da ingratidão que
deixaram não se tornaram ninguém, não deixaram rastros.
Ao fazer o bem com o coração, jamais espero algo em troca.
Mas os valores da minha existência digna e saudável, é que eu seja sempre
uma pessoa grata, tentando sempre devolver em dobro aquilo que recebi.
Isso me coloca num patamar de pessoas que são gente.
Gente que é referência de dignidade, não pela impressão que causa ao
chegar, mas, pela que deixa ao partir...
E mais não digo……
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