Boa noite!
Mais uma quinta-feira
e dizem alguns de vocês, «este não se cala» e é verdade apanhei-lhe o gosto e
passou a minha escrita a ser um hábito saudável, digo eu!
Hoje vou
debruçar-me sobre a evolução populacional da nossa Freguesia:
Valongo do Vouga é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Águeda, com 43,20 km² de área e 4 877
habitantes (2011). A sua densidade populacional é 112,9 hab/km².
Localizada
na parte norte do concelho, a freguesia de Valongo do Vouga tem como vizinhos
as localidades de Préstimo a sueste, Águeda a sul, Trofa e Lamas do Vouga a oeste e Macinhata do
Vouga a noroeste, e o concelho de Sever do Vouga, a leste.
Foi elevada
a vila em 12 de Junho de 2009
A palavra
Valongo, provém do latim Valle Longum.
De acordo
com os últimos Censos de 2011 e em comparação com os mesmos em 2001fazendo uma
distribuição por classes etárias da nossa população, existe uma constatação que
nos deve deixar bastante preocupados e porventura bastante expectantes
relativamente ao resultado dos mesmos em 2021.
Em 2001 a
população da Freguesia era de 5006 habitantes passando em 2011 para 4877 uma
diminuição de 129 pessoas.
Claro que
isto é preocupante pois a maior Freguesia do Concelho não cresceu, pois a
natalidade diminuiu e não se criou condições de fixação de novos habitantes.
Relativamente
á sua distribuição por escalões etários a situação é desanimadora e preocupante
pois constata-se que estamos a ficar uma população envelhecida e os resultados
de 2021 ainda devem acentuar ainda mais esta tendência.
No escalão
etário dos 0-14 anos de idade em 2001eramos 794 e em 2011 passam a 684 uma
diminuição de 110 e são 14% da população.
Dos 15-24 em
2001eramos 692 e em 2011 passam a 553 uma diminuição de 139 e são 11,4% da
população.
Dos 24-65 eramos
2753 em 2001 e em 2011 passam a 2683 uma diminuição de 70 e são 55% da
população.
Com mais de
65 em 2001 éramos 767 passam a 957 aumentando 190 e são 19,6% da população.
São factos
que devem ser devidamente analisados por quem de direito e que merecem uma
reflexão bastante apurada pois obrigam a uma definição e uma estratégia de
governação muito mais cuidada.
Se por um
lado não podemos contrariar a tendência de envelhecimento da população, devem
ser criadas condições para esta população se sentir bem e ter as mínimas
condições de vidas e não se sentirem abandonados.
Por outro
lado devem criar as condições para fixação de novos habitantes, não deixar a
Freguesia morrer aos poucos, atrair investimento apoiar a criação de emprego,
apostar seriamente numa zona industrial a norte da Freguesia aproveitando uma
via fundamental para a entrada na europa e no mundo tanto a nível rodoviário,
ferroviário e marítimo como é a A25.
Apostar na
rede viária e na reconstrução imobiliária das nossas localidades pois nalguns
casos parecem lugares abandonados tal é o seu estado de degradação, conservar e
preservar o património da Freguesia, fazer com que todos nós e quem nos visita
tenha orgulho e vontade de voltar, de poder morar ou continuar a viver cá.
Caso
contrário, passamos a ser um pequeno dormitório cada vez com menos condições e
cada vez com menos pessoas.
E mais não
digo……
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