segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

O QUE EU PENSO.....


Boa noite!
Mais uma semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja escrever, digo eu.
Hoje vou falar do lugar de Brunhido.
Este lugar, só por ter sido cabeça de um pequeno concelho, merece que se atente no seu nome: Em 1220- Brunido; em 1282- Bonido; em 1450- Bbrunido; em 1516- Brunhedo; em 1708- Brunhido, actual.
Quanto ao topónimo, tudo indica que tem a sua origem num local onde existiam, em tempos remotos, pomares de ameixoeiras e abrunheiros.
Nas inquirições de D.Afonso ll em 1220, vem um prédio reguengo, de um tal Fernando Broneto, a cujos filhos entregariam um quarto de linho e pão.
Uma outra particularidade histórica é o tributo do foro de cavalaria a que estavam sujeitos, seus usufrutuários eram cavaleiros vilãos.
Mais ainda que o mais honroso capítulo da sua vigência histórica está na doação que o Rei D. Diniz fez a favor do seu filho bastardo D. Pedro Afonso, da Quinta de Brunhido, que deve ser o actual lugar do Paço.
Em 11 de Novembro de 1855 foi adjudicada a construção da ponte sobre o Rio Marnel, pela importância de 23$850.
A inauguração da luz eléctrica em Brunhido verificou-se no dia 25 de Abril de 1943, dia de Páscoa, tendo havido festa rija com salva de 21 tiros, jazz e queimado muito fogo. Foi um dos seus promotores Augusto Dias Ferreira, deste lugar.
Nos finais do século xlx e princípios do século xx uma das principais casas agrícolas deste lugar, pertencia a José Correia Bastos e mulher D.Ana Augusta de Silva Correia.
Em 1920, constituiu a firma «Fábrica Correia, Bastos & Cª. Lda.» com a sua sede em Mourisca do Vouga, tendo como sócios seu filho José Augusto Correia de Bastos e José Correia Vidal, do lugar do Salgueiro, que se dedicava às actividades de serração, carpintaria, marcenaria, caixotaria e moagem. Possuía 15 máquinas e 36 operários.
A casa Correia Bastos por volta de 1940, possuía um alambique para fabrico de aguardente. Em 1914 José Correia Bastos é eleito Vereador á Câmara Municipal de Águeda. Em 2 de Janeiro de 1918 é eleito Presidente da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga. Em 19 de Fevereiro de 1919 é designado Presidente da Comissão Administrativa da Freguesia de Valongo do Vouga. Em 30 de Agosto de 1919 volta a ser eleito Presidente da Junta de Valongo do Vouga.
Após o seu falecimento sucederam-lhe seus filhos, José Augusto Correia Bastos e Dª. Margarida Correia Bastos, também já falecidos.
No início do século xx o original pelourinho existente no largo em frente á casa da audiência desapareceu situação que se lamenta, pelourinhos quem os tem respeita-os, as pedras têm vida e algumas falam-nos delas. Em sua substituição, foi colocado no mesmo local uma cruz em pedra de granito, também em vez de preservar e conservar acabamos por no fim do ano de 1918 ver desaparecer por completo a casa da Audiência parte importante da vila de Brunhido, também no ano de 1999 desapareceu um ex-libris da construção de Brunhido uma casa do início do século xvlll.
Relativamente ao desaparecimento do que restava da história de Brunhido a casa da audiência recentemente corrijam-me se eu estiver errado, o poder local não teria que autorizar a sua demolição, ou não deveria saber, se sim o que fez?
No passado domingo andei toda amanhã em Brunhido e encontrei coisas agradáveis e outras menos, no entanto no meu entender parece-me que começo a ver algumas melhorias, poucas mas algumas, algum alcatrão aplicado numa rua que á muito o aguardava, um fontenário com água a correr, mas depois chego aos lavadouros e encontro o pequeno espaço verde abandonado, um tanque sem água e em estado de degradação o outro com água mas com várias fissuras a verter uma caixa sem protecção ali mesmo o que pode originar uma queda às senhoras que regularmente utilizam o mesmo para lavar, sim porque os tanques de Brunhido são utilizados regularmente e merecem por parte do poder uma atenção maior, não seria muito dispendioso dar uma nova imagem, mais alindada a este local.  
Continuo e passo de frente ao que eu considero o maior atentado ao património da Freguesia e agora tudo as máquinas levaram, uma vergonha, mas o tempo dirá, alguém escreverá e ficará na história.
Sigo em direcção ao que eu considero o melhor parque de lazer da Freguesia e começo logo por detectar alguns problemas o caminho em certo sitio encontra-se a cair para o rio pois as ultimas chuvas com o aumento de caudal levou e felizmente encontro um ilustre com quem estive a conversar algum tempo e que me acalmou pois já entregaram a obra e vai ter uma intervenção para suporte do mesmo, continuo, parque dentro e gostei do que encontrei, mas não se deve descurar estas infratruturas pois estes percursos são feitos regularmente por dezenas de pessoas.
No regresso venho junto ao rio e vou sair á ponte ao pé dos armazéns da Junta, já deveria ter sido limpo o lixo de lenhas e paus que estão presos debaixo da ponte pois em caso de cheia é um ponto de obstrução para as águas.
Continuo e deploravelmente na entrada da Rua dos Talhos encontro inadmissivelmente o existente fontenário sem torneira e logicamente sem água e eu que já bebi aí muitas vezes, lamento que nada se faça para corrigir estes problemas.
Quase a acabar a minha estadia venho pela estrada principal e no fim da quinta do Armando Dias corto á esquerda e mais uma vez encontro aquilo que eu acho mal e manifesto o meio desagrado uma rua que vem já sair ao inicio do Calvário em terra batida, é mais uma vergonha para o poder Camarário e poder local, nesta altura este itinerário já á muito que deveria estar alcatroado, o que é que tem andado a fazer o poder e a oposição nada diz, e os eleitos por Brunhido onde andam, não foi para defender os interesses da população local que andaram de porta em porta a pedir o seu voto!
Pensem se estão a fazer um bom trabalho em prol dos mesmos……
E mais não digo……

Sem comentários:

Enviar um comentário