Boa noite!
Mais uma
semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja escrever, digo eu.
Hoje é um dia especial, comemora-se 45 anos da revolução de Abril.
A data
celebra a revolta dos militares portugueses que a 25 de abril de 1974 levaram a cabo um golpe de Estado militar, pondo fim
ao regime ditatorial do Estado Novo.
Este havia
sido liderado por António de Oliveira Salazar, que governou Portugal desde 1933
até 1968.
O Movimento
das Forças Armadas, composto por militares que haviam participado na Guerra
Colonial e por estudantes universitários, teve o apoio da população portuguesa.
O exército
depôs o presidente Marcello Caetano sem violência e este exilou-se no Brasil,
onde faleceu em 1980.
Vitoriosos,
os revolucionários conseguiram a implantação do regime democrático e a
instauração da nova Constituição Portuguesa, a 25 de abril de 1976 de forma
pacífica.
O símbolo do
dia 25 de abril é o cravo, a flor que a população colocou nas armas dos
militares neste dia.
Após a
revolução foi criada a Junta de Salvação Nacional que nomeou António de Spínola
como Presidente da República e Adelino da Palma Carlos como Primeiro-Ministro.
Os dois anos
seguintes foram de grande agitação social, período que ficou conhecido por PREC
(Processo Revolucionário em Curso).
Desta forma
o dia 25 de abril é conhecido como o Dia da Liberdade em Portugal e o dia da
Revolução dos Cravos, sendo um feriado nacional onde se recorda a importância
da liberdade no país.
Sabias que
antes de 25 de Abril de 1974 Portugal vivia num regime de ditadura em que a
liberdade estava vedada aos portugueses?
Foi na madrugada desse dia que o movimento dos
capitães, encabeçado por Salgueiro Maia, saiu à rua e colocou um ponto final no
regime.
A senha de código para mostrar que o movimento
estava em curso foi dada no Rádio Clube Português através de uma música que que
havia vencido o Festival da Canção, logo não levantava suspeitas.
Quase não
houve tiros ou confrontos, algo raro num golpe militar, o que fez com que a
revolução portuguesa ficasse conhecida como a revolução dos cravos, pois estas
perfumadas flores vermelhas foram colocadas no cano das espingardas e
distribuídas pelo povo que enchia as ruas numa explosão de alegria.
Marcelo
Caetano foi preso e daí partiu para o Brasil, a PIDE, a polícia política com a
função de vigiar e torturar, foi extinta e a festa continuou na rua até ao 1º
de Maio, celebrado pela primeira vez em liberdade.
Será que
valeu a pena!
Antes :Não
havia liberdade para dizer mal do governo.
Foi dada essa liberdade. Mas a quem serve?
Foi dada essa liberdade. Mas a quem serve?
Antes :Não
havia direito à greve. Mas havia uma defesa rigorosa dos direitos do
trabalhador, com uma fiscalização activa, que incidia sobre as condições
de trabalho, classificação, remuneração, horário e idade.
Foi dado esse direito. Mas quem é que tem tirado partido da greve?
Foi dado esse direito. Mas quem é que tem tirado partido da greve?
Antes :Qualquer
trabalhador podia construir casa através de empréstimo da caixa de previdência,
bastando para isso, que tivesse terreno. O montante do empréstimo era
amortizado em suaves prestações, diluídas no tempo.
Acabou esta facilidade.
Acabou esta facilidade.
Antes :Havia
um país unido, solidário e pacífico.
Temos um país desunido (com desavenças entre amigos e familiares, incluindo pais e filhos), sem solidariedade e aterrorizado, onde o poder constituído prendia pessoas de bem e tomava à força empresas e propriedades, em nome do socialismo.
Temos um país desunido (com desavenças entre amigos e familiares, incluindo pais e filhos), sem solidariedade e aterrorizado, onde o poder constituído prendia pessoas de bem e tomava à força empresas e propriedades, em nome do socialismo.
Antes :Havia
um país com ordem, com respeito e sem criminalidade.
É o que se sabe: Sem ordem, sem respeito e onde o crime se vulgarizou e o criminoso é protegido e bem tratado. Isto, segundo se diz, em defesa dos direitos humanos. Até parece que os direitos humanos são só para os criminosos e não para o povo.
É o que se sabe: Sem ordem, sem respeito e onde o crime se vulgarizou e o criminoso é protegido e bem tratado. Isto, segundo se diz, em defesa dos direitos humanos. Até parece que os direitos humanos são só para os criminosos e não para o povo.
Antes :Só
iam para o governo as pessoas mais competentes. Eram governantes responsáveis
pelos bens e dinheiro públicos. O país era bem governado e a despesa pública
era mínima. Não havia excesso de funcionários públicos e os ordenados eram
baixos, não superiores aos dos privados. Não havia viagens frequentes dos
políticos, não havia dinheiro público mal gasto.
Assim, havia confiança, os impostos eram pequenos e o máximo de capital era encaminhado para o investimento.
É o que se sabe… A despesa pública é um “monstro” insustentável e não há impostos que cheguem. Coitado do povo!
Assim, havia confiança, os impostos eram pequenos e o máximo de capital era encaminhado para o investimento.
É o que se sabe… A despesa pública é um “monstro” insustentável e não há impostos que cheguem. Coitado do povo!
Antes :Não
havia incêndios florestais.
É o que se sabe…, uma calamidade.
É o que se sabe…, uma calamidade.
Antes :Tínhamos
uma economia forte e saudável, com um crescimento sustentado dos maiores do
mundo, senão o maior. Os trabalhadores aumentavam o seu poder de compra mais de
20% ao ano. E não havia desempregados.
Foi desbaratada a economia, aniquilado o crescimento e o desemprego aumenta progressivamente. O país caminha, assim, para a penúria.
Antes : As pessoas poupavam e amealhavam.
As pessoas gastam tudo e endividam-se.
Foi desbaratada a economia, aniquilado o crescimento e o desemprego aumenta progressivamente. O país caminha, assim, para a penúria.
Antes : As pessoas poupavam e amealhavam.
As pessoas gastam tudo e endividam-se.
Mas é isto
que queremos, não estará na altura de um novo 25 de Abril?
Eu acho que
sim.
E mais não
digo……
Sem comentários:
Enviar um comentário