quarta-feira, 13 de março de 2019

O QUE EU PENSO.....


Boa noite!
Mais uma semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja tirar fotografias, conversar com a população e escrever, digo eu.
Hoje vou falar do lugar de Carvalhosa
Este luga, aquando da criação dos municípios de Agueira e de Brunhido, em 1614 e 1616, ficou a pertencer metade ao município de Aguieira, a parte Poente, ea outra parte ao município de Brunhido, a parte Nascente. Com a extinção destes dois municípios em 1834 e a criação do concelho de Agueda, foi integrado neste concelho, como toda a freguesia de Valongo do Vouga.
Em documentos de 1758, relativamente ao lugar da Carvalhosa, consta o seguinte:
Carvalhoza, tem onze casas com trinta e duas pessoas, com uma capela particular de invocação de Nossa Senhora das Dores que fundou a pouco tempo e familiar de Santo Oficio João Fonseca, juntas das casas em que vivia no dito lugar, quis ficar no termo da Villa de Bronhido.
Em 14 de Fevereiro de 1926, a Junta de Freguesia solicitou á Companhia de Caminhos de Ferro do Vale do Vouga a criação de uma estação ou apeadeiro com despacho, á passagem de nivél  do lugar da Carvalhosa ou proximidades, comprometendo-se a Junta a construir as estradas e acessos necessário. Esta não se chegou a concretizar.
Em 12 de Outubro de 1964, Jose Henriques da Silva residente no lugar, expôs á Junta de Freguesia em nome do povo do lugar, para que a Junta cedesse um terreno paroquial, para ser utilizado na construção de uma capela, pois que tencionavam pedir á proprietária da capelinha da Senhora das Dores para aceder, por venda, a imagem  da Senhora e outros materiais apropriados.
A Junta de Freguesia decidiu satisfazer a pertensão e vai procurar legalizar a operação de transferência do terreno preciso. Nessa data ficou estabelecido que a Junta iria cobrar 50$00 pela transacção.
Porem este processo não teve continuidade, pois nada se concretizou.
Uma das principais casas agrícolas do lugar nos princípios do século xx, pertencia ao casal Jose Henriques da Silva e mulher Augusta Gomes Vidal, já falecidos, ela em 11de Junho de 1961 e ele em 6 de Maio de 1989.
Sucederam-lhe seus filhos Florinda, Margarida, António e Maria.
O filho  António enverdou pela carreia eclesiástica, tendo sido ordenado sacerdote no dia 29 de Junho de 1951, com a celebração de Missa na Igreja de Valongo do Vouga.
Exerceu as suas funções de pároco nas Freguesias de Agueda, Csatanheira do Vouga, Bustos, Salreu e Fermelã. Em 1993 abandonou tais funções devido ao agravamento  de seu estado de saúde, retirando-se para Fátima, onde esteve no lar Betania, Obra de Santa Zita,onde veio a falecer no dia 24 de Maio de 2000, tendo sido  sepultado no cemitério de Valongo do Vouga.
Jose Henrique da Silva fez parte da Junta de Freguesia, nos anos de 1951-1953.
Feita a resenha histórica, vamos ao que encontrei, foi uma manhã gratificante, pois ao contrário de outros lugares encontrei muitos habitantes e com vontade de falar sobre aquilo que acham que se encontra mal.
Começo por destacar o alargamento da estrada, pois esta estrada dá ligação á Aldeia e já houve vários problemas com o transito, pois os famosos gps por vezes indicam este caminho e camiões já por aqui estiveram com problemas de passagem e também são um factor de obstrução ao desenvolvimento do lugar tanto a nível de recuperação e construção de moradias e mesmo a nível de produção agrícola e biológica.
Relativamente aos lavadouros da Carvalhosa, encontrei-os em plena utilização no entanto com muitas queixas, pois para terem água naquele dia foi um habitante que andou a fazer a ligação da mesma pois ela vem a céu aberto segundo me contaram de ao pé dos Pioneiros, também e corrigam-me se me enganaram o poder local foi contactado para tratar da situação e nada, mas mesmo nada fez, no entanto os mesmos encontram-se com bastante degradação e também me foi dito que existem habitantes disponíveis para fazer a sua recuperação sendo essa informação já transmitida ao poder local tendo o mesmo ser só responsável por os materiais, mas que até á data não houve qualquer abertura para que a recuperação seja efectuada.
Muitas queixas, pois segundo conversa com a população tudo é muito lindo e são muitas promessas quando se anda de porta em porta em campanha eleitoral  e passado ano e meio nada mas mesmo nada foi feito na Carvalhosa, desde a colocação de uns bancos onde se encontram uns feitos pelas população e já bastante degradados e que servem de ponto de encontro e descanso na época de mais calor e que foram prometidos em campanha, desde a remoção ou espalhe de entulho ou restos de areia que facilitaria o estacionamento de viaturas aos seus habitantes e que foi prometido fazer ainda tudo continua na mesma.
Tambem constatei que as árvores do parque de Santa Rita ao pé do apeadeiro estavam podadas mas os excedentes ficaram no local dando um aspecto vergonhoso, assim como o largo da capela que deveria estar muito melhor.
Tambem bastante descontentamento com os eleitos locais que deveriam ter uma atitude mais activa na luta de verem as promessas eleitorais serem cumpridas e não acontece nada.
Será que estão a fazer um bom trabalho em prol do seu lugar, responda quem souber.
Quem conversou comigo pensa que não.
E mais não digo…..                                                    

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