Boa noite!
Mais uma
semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja tirar fotografias, conversar
com a população e escrever, digo eu.
Hoje vou
falar do lugar de Carvalhal da Portela.
Em termos
históricos, pouco há a referir quanto a este lugar.
Nos estudos
intitulados, Cabeço do Vouga, encontramos o seguinte, que nos dá uma ideia da
sua origem:
E assim
chegamos a uma plêiade de investigadores locais, verdadeiramente notáveis para
a época em que trabalharam, vejamos três deles: Da identificação da VACCA com
Vouga em 10 de Setembro de 1870 escrevia um artigo em que discutia « A AEMINIUM
DOS ROMANOS» Ali está Vouga, a antiga cidade de VACCA dos Romanos, que está no
mesmo caso, mas que ainda poderia opor argumentos plausíveis a quem lhe
contestasse a identidade. Poderia opor que sempre gozou a categoria de Villa, e
que ainda nos princípios da nossa monarchia era capital de um extenso concelho
que foi sucessivamente desmembrado, principalmente no tempo de nosso Rey
D.Fernando l.
Poderia opor
que pelos mesmos tempos era ainda um dos Arcedya(al) os dos Bispado de Coimbra.
Poderia opor o nome de Carvalhal da Portela que ainda hoje tem um pequeno burgo
que lhe fica a nascente; porque significando a palavra Portella porta pequena,
mostra que houve alguma por aquele lado nos
muros da antiga cidade de que ficou o nome de Portela do lugar.
No livro Municipio
de Águeda consta o seguinte:
O Carvalhal
da Portela, a que já nos referimos, por
causa do Castro do Marnel, ou outro, por
significar Portela, o caminho do Castro tem a sua capela dedicada a S. Marcos,
imagem corrente, de pedra do século xvll.
Tambem nos
escritos Recordações do Marnel, diz o seguinte:
A
velha vala do Marnel corria junto á falda do Cabeço do Vouga, assim o comprova
o seguinte trecho: vira a medição para
Sul atravessando huma vala Larga por
onde corre a maior parte de agoa do Rio cuja vala hera antiguamente a estrada e
serventia de carro que hia do Carvalhal da Portela pela porta de Maria Adelaide
da Boca para o campo e Ponte do Marnel, calçada que a gente de Lamas afirma
encontrar-se ainda no fundo da referida vala velha, e representará o restante
do primeiro trecho da passada via romana para a Beira.
Uma
das principais casas agrícolas deste lugar, nos fins do século xlx e princípios
do século xx, pertencia a Joaquim da
Fonseca Morais e Josefa Rosa da Silva Morais, ele faleceu em 16 de Dezembro de 1947.
Sucederam-lhe
na herança sua filha Maria da Silva Morais que casou com Joaquim Ferreira
Rachinhas, do lugar de Agueira. Ele faleceu em 6 de Outubro de 1958, e ela em
12 de Dezembro de 1997, tendo-lhe sucedido quatro filhos: Nelson, António,
Maria de Lourdes e José Morais Rachinhas.
Finda
a resenha histórica o que é que encontramos em Carvalhal da Portela.
Um
lugar com duas partes completamente distintas, uma parte nova e uma parte
velha.
A
parte nova foi cescendo a norte da estrada principal com magníficas moradias e
que também acontece a sul mas com menos incidência.
Um
largo e jardim da capela de Sº Marcos completamente abandonado, um lavadouro
sem água e completamente abandonado e segundo conversa com habitante local
tanta falta faz.
Fontenários
sem água, muitas caixas ou sargetas como se costumam chamar sem protecção,
potenciais pontos de acidentes, na estrada de saída em direcção a Vouga na zona
da vacaria com o corte das árvores continua sem protecção alguma.
Na
saída da ponte quem vem de Vouga logo ao findar o resguardo o alcatrão está a
cair e já se encontra um desnível que deve ser reparado ou sinalizado, pois
pode causar algum acidente.
Encontrei
algumas situações de falta de alcatrão em estradas ou caminhos para casas,
algumas com bastante movimento de viaturas.
E
não queria falar no corte do lugar, mas acontece que o cenário é degradante,
enquanto que numa parte de Carvalhal temos progresso noutra parte e logo a
seguir ao corte da linha o cenário parece de outro mundo tal é a degradação com
casas abandonadas e a cair, pois o corte da passagem inviavilizou o progresso.
Eu
sei que a situação vem de á muitos anos atrás foi do tempo de outra cor
partidária tanto na Camara Municipal com da Junta de Freguesia e eu pergunto:
Como
é possível serem tomadas estas decisões, como é possível cortar as pernas ao
desenvolvimento e ao progresso a este lugar, quais os objectivos e que
contrapartidas obtidas?
Responda
quem souber, uma coisa todos somos hunanimes, quem ficou a perder foi o lugar e
os grandes prejudicados foram os seus habitantes, não o poder de Agueda e
também não houve por parte do poder local da altura uma tomada de posição na
defesa dos seus eleitores.
Hoje
temos uma situação complicada de resolver que este executivo, segundo sei está
na luta por devolver á população o que nunca deveriam ter deixado tirar.
O
resto mais do mesmo, contentores cheios, bermas e valetas por limpar e
constatei também e fui chamado á atenção por habitantes para um grupo de cães
vadios que precisam urgentemente de serem recolhidos pois já causaram alguns
problemas e são um perigo para a saúde publica.
Acabei
por encontrar e constatar que existem terrenos com muitíssima qualidade pois a
maior couve do Distrito encontra-se em Carvalhal da Portela.
E
aproveitem com a família ou amigos a ir tomar um café, almoçar ou jantar no
café restaurante existente, tive a oportunidade de o fazer e recomendo.
Voltatrei
em breve.
E
mais não digo……
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