segunda-feira, 11 de março de 2019

O QUE EU PENSO......


Boa noite!
Mais uma semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja tirar fotografias, conversar com a população e escrever, digo eu.
Hoje vou falar do lugar de Carvalhal da Portela.
Em termos históricos, pouco há a referir quanto a este lugar.
Nos estudos intitulados, Cabeço do Vouga, encontramos o seguinte, que nos dá uma ideia da sua origem:
E assim chegamos a uma plêiade de investigadores locais, verdadeiramente notáveis para a época em que trabalharam, vejamos três deles: Da identificação da VACCA com Vouga em 10 de Setembro de 1870 escrevia um artigo em que discutia « A AEMINIUM DOS ROMANOS» Ali está Vouga, a antiga cidade de VACCA dos Romanos, que está no mesmo caso, mas que ainda poderia opor argumentos plausíveis a quem lhe contestasse a identidade. Poderia opor que sempre gozou a categoria de Villa, e que ainda nos princípios da nossa monarchia era capital de um extenso concelho que foi sucessivamente desmembrado, principalmente no tempo de nosso Rey D.Fernando l.
Poderia opor que pelos mesmos tempos era ainda um dos Arcedya(al) os dos Bispado de Coimbra. Poderia opor o nome de Carvalhal da Portela que ainda hoje tem um pequeno burgo que lhe fica a nascente; porque significando a palavra Portella porta pequena, mostra que houve alguma por aquele lado  nos muros da antiga cidade de que ficou o nome de Portela do lugar.
No livro Municipio de Águeda consta o seguinte:
O Carvalhal da Portela, a que já nos  referimos, por causa  do Castro do Marnel, ou outro, por significar Portela, o caminho do Castro tem a sua capela dedicada a S. Marcos, imagem corrente, de pedra do século xvll.
Tambem nos escritos Recordações do Marnel, diz o seguinte:
A velha vala do Marnel corria junto á falda do Cabeço do Vouga, assim o comprova o seguinte trecho: vira  a medição para Sul atravessando huma vala Larga  por onde corre a maior parte de agoa do Rio cuja vala hera antiguamente a estrada e serventia de carro que hia do Carvalhal da Portela pela porta de Maria Adelaide da Boca para o campo e Ponte do Marnel, calçada que a gente de Lamas afirma encontrar-se ainda no fundo da referida vala velha, e representará o restante do primeiro trecho da passada via romana para a Beira.
Uma das principais casas agrícolas deste lugar, nos fins do século xlx e princípios do século xx, pertencia  a Joaquim da Fonseca Morais e Josefa Rosa da Silva Morais, ele faleceu  em 16 de Dezembro de 1947.
Sucederam-lhe na herança sua filha Maria da Silva Morais que casou com Joaquim Ferreira Rachinhas, do lugar de Agueira. Ele faleceu em 6 de Outubro de 1958, e ela em 12 de Dezembro de 1997, tendo-lhe sucedido quatro filhos: Nelson, António, Maria de Lourdes e José Morais Rachinhas.
Finda a resenha histórica o que é que encontramos em Carvalhal da Portela.
Um lugar com duas partes completamente distintas, uma parte nova e uma parte velha.
A parte nova foi cescendo a norte da estrada principal com magníficas moradias e que também acontece a sul mas com menos incidência.
Um largo e jardim da capela de Sº Marcos completamente abandonado, um lavadouro sem água e completamente abandonado e segundo conversa com habitante local tanta falta faz.
Fontenários sem água, muitas caixas ou sargetas como se costumam chamar sem protecção, potenciais pontos de acidentes, na estrada de saída em direcção a Vouga na zona da vacaria com o corte das árvores continua sem protecção alguma.
Na saída da ponte quem vem de Vouga logo ao findar o resguardo o alcatrão está a cair e já se encontra um desnível que deve ser reparado ou sinalizado, pois pode causar algum acidente.
Encontrei algumas situações de falta de alcatrão em estradas ou caminhos para casas, algumas com bastante movimento de viaturas.
E não queria falar no corte do lugar, mas acontece que o cenário é degradante, enquanto que numa parte de Carvalhal temos progresso noutra parte e logo a seguir ao corte da linha o cenário parece de outro mundo tal é a degradação com casas abandonadas e a cair, pois o corte da passagem inviavilizou o progresso.
Eu sei que a situação vem de á muitos anos atrás foi do tempo de outra cor partidária tanto na Camara Municipal com da Junta de Freguesia e eu pergunto:
Como é possível serem tomadas estas decisões, como é possível cortar as pernas ao desenvolvimento e ao progresso a este lugar, quais os objectivos e que contrapartidas obtidas?
Responda quem souber, uma coisa todos somos hunanimes, quem ficou a perder foi o lugar e os grandes prejudicados foram os seus habitantes, não o poder de Agueda e também não houve por parte do poder local da altura uma tomada de posição na defesa dos seus eleitores.
Hoje temos uma situação complicada de resolver que este executivo, segundo sei está na luta por devolver á população o que nunca deveriam ter deixado tirar.
O resto mais do mesmo, contentores cheios, bermas e valetas por limpar e constatei também e fui chamado á atenção por habitantes para um grupo de cães vadios que precisam urgentemente de serem recolhidos pois já causaram alguns problemas e são um perigo para a saúde publica.
Acabei por encontrar e constatar que existem terrenos com muitíssima qualidade pois a maior couve do Distrito encontra-se em Carvalhal da Portela.
E aproveitem com a família ou amigos a ir tomar um café, almoçar ou jantar no café restaurante existente, tive a oportunidade de o fazer e recomendo.
Voltatrei em breve.
E mais não digo……

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