terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

O QUE EU PENSO.....


Boa noite!
Mais uma semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja escrever, digo eu.
Hoje vou falar do lugar de Lanheses.
Nos documentos históricos encontramos a primeira referência em 1101 com o nome de Laneses, em 1220 Laeses e em 1721 Lanhezes.
Em 1101, João Gondesindes e sua mulher D. Ximena Forjaz, compram a Diogo Pires e mulher as porções que estes tinham nas vilas de Valongo, Melares e Laneses, no Marnel.
Em 1101, D. Ximena Forjaz fez doação desses mesmos bens á Sé de Coimbra.
Do rol das cavalarias do Vouga, cujo original se encontra arquivado na Torre do Tombo, consta que o lugar de Lanheses possuía duas cavalarias, ao contrário do que diz a Inquirição do Rei D. Diniz de 1282, que diz não existir ali nenhuma cavalaria.
Dada a proximidade deste lugar ao rio Marnel, fala-se na existência de uma alfândega, neste lugar, conforme consta de Subsídios para a História de Macinhata do Vouga, em que diz o seguinte: Não nos surpreende, pois, a credulidade e a opinião daqueles que afirmam, fundados na tradição, que as águas do Oceano Atlântico se estendiam até aqui na marés vivas, sabendo nós que Macinhata está apenas a 25 metros do nível do mar, e que vinham formar, junto á Civitas Marnelis um porto de mar.
E em favor desta opinião parece vir o facto de existir na margem esquerda do rio velho e junto ao Cabeço do Vouga, um local que ainda hoje é conhecido e chamado a Alfandega, onde as embarcações atracariam e pagariam os direitos de portagem e na baía de Marnel abordariam, como em porto de abrigo, as lanchas de pesca, junto ao lugar de Lancheses, hoje Lanheses, da freguesia de Valongo do Vouga.
Em 1721 encontramos o seguinte relativamente a este lugar: Lanhezes do Concelho do Vouga tem 33casas e 117 pessoas, nos Censos de 2001, este lugar apresenta-se com 34 famílias, 34 edifícios e 105 pessoas.
Neste lugar existia uma das grandes casas em propriedades, da freguesia, sendo considerada a segunda maior a seguir á casa de Aguieira. Pertencia a António Gomes Correia Sereno e mulher D. Maria Alexandra de Sousa Sereno, ele falecido em 1 de Janeiro de 1925 com 75 anos. Ela falecida a 7 de Fevereiro de 1914.
Não tendo deixado descendentes, sucederam-lhe na herança seu sobrinho Manuel Gomes Correia Sereno, natural de Brunhido, filho de José Gomes Sereno que casou com D. Maria do Carmo de Melo e Sousa Sereno, professora do ensino primário, natural do lugar de Pedaçães.
Em 1910, foi eleito Presidente da Câmara Municipal de Águeda e em 1920, foi nomeado para Vice- Presidente da Comissão Executiva da Câmara Municipal de Águeda.
Faleceu a 29 de Junho de 1945.
Sucederam-lhe seus filhos, José de Melo Sereno, professor de música, Amílcar de Melo Sereno, António de Melo Sereno, médico, Aníbal de Melo Sereno, capitão da Força Aérea, Margarida de Melo Sereno e Antónia de Melo Sereno, todos já falecidos.
Agora que a pequena resenha histórica foi feita vamos falar sobre a realidade actual deste pequeno lugar.
Como referi em Fermentões nota-se que existe muita água e como as valetas vergonhosamente não se encontram limpas encontramos em alguns sítios a mesma a correr pela estrada o que se torna nestas manhãs frias como muita geada mais um foco de instabilidade e perigo para a circulação.
Quem vem de Fermentões para baixo encontramos aquilo que eu vou chamar de uma verdadeira vergonha, pois as silvas abundam sobre tudo, um fontenário abandonado e praticamente destruído, uma quantidade de manilhas que nota-se que alguém e corrijam-me se eu estiver errado deve ter precisado e cortou algumas silvas e retirou, não sei se são particulares, mas duvido pois se fossem não estariam ali, provavelmente são da junta e tanta falta fazem noutros sítios.
Continuamos a descer e aproximamo-nos do cruzamento da estrada principal e aí meus presados amigos todos nós que lá passados nos sentimos envergonhados pois a situação é deplorável.
Na entrada do lugar mais visitado da Freguesia que é Valongo do Vouga o que encontramos é um abandono total e uma grande falta de vontade política para recuperar e embelezar o património existente.
Um fontenário de 1958 que deveria estar pelo menos com as silvas cortadas e limpo um contentor que teimam em destruir que deveria estar no local que lhe foi destinado mas que continua a ser encostado á casa, uma mina com água sem protecção de tudo se encontra neste espaço de poucos metros.
É este o triste cenário que temos para mostrar a quem ocasionalmente por cá passa ou nos visita, é este o nosso cartão-de-visita, é isto que nós queremos para divulgar a nossa terra, é com estes cenários que motivamos novos habitantes para virem para cá viver?
Mas continuamos em direcção a Valongo, do lado esquerdo os restos do alcatroamento aí ficaram e vão desaparecendo lentamente, os passeios começaram a ser cimentados, mas, e á sempre um mas parece que ou o cimento faltou ou foi mesmo o resto de alguma outra obra, pois logo parou, com este andamento vamos ter por muito tempo passeios para fazer.
Como tenho referido já por algumas vezes limito-me a referir factos e as imagens valem mais que mil palavras, tenho muita pena mas como se costuma dizer contra factos não existem argumentos.
E mais não digo…..

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

O QUE EU PENSO.......


Boa noite!
Mais uma semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja escrever, digo eu.
Hoje vou falar do lugar de Fermentões.
Este lugar aparece pela primeira vez referenciado nos documentos históricos no ano de 1050, com o nome de Faramontanos, num inventário mandado organizar por Gonçalo Viegas, diz-se: Herdades que ganhou nas margens do Vouga, em que se mencionam os lugares de Faraganes, Crestello, Arrável, Vallelongum e Faramontanos, etc.
Nas memórias paroquiais de 1758, já nos aparece o nome de Formentoens.
Quanto as origens deste lugar, há varias interpretações por parte dos historiadores, dizendo que a palavra se relaciona com a adubação das terras, como esterco, estrumes, etc. Outros dizem que os Faramontanos, eram enfiteutas, colonos, a que hoje se chama caseiros, que pagavam ao senhorio o foro de montaria ou foro de monte. Este foro consistia em pagar umas peças de caça ou acompanhar o donatário ou senhorio ou seu mordomo pelos montes com armas, armadilhas ou cães para as caçadas.
Em 1721 já se encontra que Fermentões tem 22casas e 80 pessoas.
Existia neste lugar, no chamado Lameirão de Fermentões, um velho carvalho de origem a perder-se através dos tempos e já bastante degradado.
Em 9 de Setembro de 1960, o jornal o Século publicou a seguinte notícia sobre o velho carvalho: Valongo do Vouga orgulha-se de possuir no logradouro público de Fermentões um majestoso carvalho que é propriedade do Sr. António Magalhães e que bem merece ser considerado monumento nacional.
Mede vinte metros de amplitude de copa e tem um vigor que não obstante a sua idade, é uma admirável e pujante imagem de primavera. Em tempos, consta que a Junta de Freguesia o quis vender para construções náuticas nos estaleiros da Gafanha. Opôs-se ao facto o bairrismo do Sr. António Magalhães, pessoa sobejamente conhecida e que confessa que é de outro século, pois nasceu em 1896 e deu á Junta o valor de 1500$00, importância aprazada pela venda. Daí nasceu o título de propriedade, mas o Sr. Magalhães quer que seja propriedade do povo do lugar e assim é.
Devido a obras realizadas com o alargamento das ruas circundantes do dito Lameirão, com o corte de algumas raízes o velho carvalho começou a envelhecer, acusando os efeitos desses cortes.
Assim no dia 18 de Outubro de 1987, a Junta vendeu o velho carvalho ao negociante de madeiras de Brunhido, Joaquim Augusto Dias pelo preço de 27.000$00, tendo sido cortado no dia 20 desse mês.
Estava assim, terminada a história deste velho carvalho.
Actualmente sensivelmente no mesmo lugar encontra-se outro carvalho.
Como o prometido é devido no meu domingo matinal andei por Fermentões e claro que encontrei por aqui pessoas com quem falei, constatei a realidade deste lugar.
Começo por abordar a recuperação dos tanques e lavadouros, obra á muito aguardada e que veio dar alguma dignidade e condições de utilização às senhoras que regularmente o utilizam, uma capela excelente e que se encontra aberta para quem a quiser visitar.
Constatei que neste lugar existe muita água, pois nota-se nas valetas quase todas por limpar corria com alguma abundancia e como a limpeza deploravelmente não se encontra feita por vezes a água anda na estrada.
Fermentões é um dos lugares da Freguesia que cresceu muito, pois quem passa na rua principal não tem a noção da grandeza do lugar e merece por parte do poder local mais atenção em todos os aspectos tanto a nível de limpezas como de infrastruturas.
No largo principal o chamado largo do carvalho tem todas as condições para ser um ponto de referência tanto a nível local como da Freguesia, pois deveria ser o ponto de encontro e confraternização e união entre toda a comunidade local e não só.
Uma obra com as condições para o convívio da população e que deveria estar regularmente ao serviço da população e não fechada, um ringue que deveria ter outras dimensões e aí mais uma vez digo, quando se investe o dinheiro publico deve-se ter a noção do que é a realidade e não gastar por gastar, este ringue com estas dimensões serve para que?
Para nada, pois não tem medidas mínimas para se praticar alguma modalidade e com a falta de locais para a prática de desporto na Freguesia, sim pois se eu quiser jogar com os amigos uma futebolada ou vou á borralha ao sintético ao ar livre ou tenho que ir para um pavilhão o que vergonhosamente na Freguesia também não temos.
Mas mesmo assim está completamente ao abandono, encontrei um amigo com a família a tentar jogar andebol com as filhas a situação do espaço é deplorável, as balizas sem redes a protecção das linhas de fundo completamente destruída o que obriga a ir muitas vezes buscar a bola mesmo á estrada pondo em risco a segurança das crianças.
O espaço deveria ter no mínimo as dimensões de 40x20 e existe espaço para isso e também não custa muito ampliar, haja vontade e visão de futuro.
Penso e corrijam-me se eu estiver enganado, relativamente às instalações existentes no local foi feito um protocolo de cedência á Associação de Fermentões não seria uma mais-valia para a mesma ter um espaço onde pudessem desenvolver actividades desportivas com o mínimo de condições para a prática das mesmas e de segurança.
O resto mais do mesmo, as imagens valem mais que mil palavras, limito-me a comentar e dar a minha opinião sobre factos.
Está nas vossas mãos não me dar razões para escrever, eu luto por uma Freguesia mais atractiva e acolhedora.
E mais não digo…….   

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

O QUE EU PENSO.....


Boa noite!
Mais uma semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja escrever, digo eu.
Hoje vou falar do lugar de Brunhido.
Este lugar, só por ter sido cabeça de um pequeno concelho, merece que se atente no seu nome: Em 1220- Brunido; em 1282- Bonido; em 1450- Bbrunido; em 1516- Brunhedo; em 1708- Brunhido, actual.
Quanto ao topónimo, tudo indica que tem a sua origem num local onde existiam, em tempos remotos, pomares de ameixoeiras e abrunheiros.
Nas inquirições de D.Afonso ll em 1220, vem um prédio reguengo, de um tal Fernando Broneto, a cujos filhos entregariam um quarto de linho e pão.
Uma outra particularidade histórica é o tributo do foro de cavalaria a que estavam sujeitos, seus usufrutuários eram cavaleiros vilãos.
Mais ainda que o mais honroso capítulo da sua vigência histórica está na doação que o Rei D. Diniz fez a favor do seu filho bastardo D. Pedro Afonso, da Quinta de Brunhido, que deve ser o actual lugar do Paço.
Em 11 de Novembro de 1855 foi adjudicada a construção da ponte sobre o Rio Marnel, pela importância de 23$850.
A inauguração da luz eléctrica em Brunhido verificou-se no dia 25 de Abril de 1943, dia de Páscoa, tendo havido festa rija com salva de 21 tiros, jazz e queimado muito fogo. Foi um dos seus promotores Augusto Dias Ferreira, deste lugar.
Nos finais do século xlx e princípios do século xx uma das principais casas agrícolas deste lugar, pertencia a José Correia Bastos e mulher D.Ana Augusta de Silva Correia.
Em 1920, constituiu a firma «Fábrica Correia, Bastos & Cª. Lda.» com a sua sede em Mourisca do Vouga, tendo como sócios seu filho José Augusto Correia de Bastos e José Correia Vidal, do lugar do Salgueiro, que se dedicava às actividades de serração, carpintaria, marcenaria, caixotaria e moagem. Possuía 15 máquinas e 36 operários.
A casa Correia Bastos por volta de 1940, possuía um alambique para fabrico de aguardente. Em 1914 José Correia Bastos é eleito Vereador á Câmara Municipal de Águeda. Em 2 de Janeiro de 1918 é eleito Presidente da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga. Em 19 de Fevereiro de 1919 é designado Presidente da Comissão Administrativa da Freguesia de Valongo do Vouga. Em 30 de Agosto de 1919 volta a ser eleito Presidente da Junta de Valongo do Vouga.
Após o seu falecimento sucederam-lhe seus filhos, José Augusto Correia Bastos e Dª. Margarida Correia Bastos, também já falecidos.
No início do século xx o original pelourinho existente no largo em frente á casa da audiência desapareceu situação que se lamenta, pelourinhos quem os tem respeita-os, as pedras têm vida e algumas falam-nos delas. Em sua substituição, foi colocado no mesmo local uma cruz em pedra de granito, também em vez de preservar e conservar acabamos por no fim do ano de 1918 ver desaparecer por completo a casa da Audiência parte importante da vila de Brunhido, também no ano de 1999 desapareceu um ex-libris da construção de Brunhido uma casa do início do século xvlll.
Relativamente ao desaparecimento do que restava da história de Brunhido a casa da audiência recentemente corrijam-me se eu estiver errado, o poder local não teria que autorizar a sua demolição, ou não deveria saber, se sim o que fez?
No passado domingo andei toda amanhã em Brunhido e encontrei coisas agradáveis e outras menos, no entanto no meu entender parece-me que começo a ver algumas melhorias, poucas mas algumas, algum alcatrão aplicado numa rua que á muito o aguardava, um fontenário com água a correr, mas depois chego aos lavadouros e encontro o pequeno espaço verde abandonado, um tanque sem água e em estado de degradação o outro com água mas com várias fissuras a verter uma caixa sem protecção ali mesmo o que pode originar uma queda às senhoras que regularmente utilizam o mesmo para lavar, sim porque os tanques de Brunhido são utilizados regularmente e merecem por parte do poder uma atenção maior, não seria muito dispendioso dar uma nova imagem, mais alindada a este local.  
Continuo e passo de frente ao que eu considero o maior atentado ao património da Freguesia e agora tudo as máquinas levaram, uma vergonha, mas o tempo dirá, alguém escreverá e ficará na história.
Sigo em direcção ao que eu considero o melhor parque de lazer da Freguesia e começo logo por detectar alguns problemas o caminho em certo sitio encontra-se a cair para o rio pois as ultimas chuvas com o aumento de caudal levou e felizmente encontro um ilustre com quem estive a conversar algum tempo e que me acalmou pois já entregaram a obra e vai ter uma intervenção para suporte do mesmo, continuo, parque dentro e gostei do que encontrei, mas não se deve descurar estas infratruturas pois estes percursos são feitos regularmente por dezenas de pessoas.
No regresso venho junto ao rio e vou sair á ponte ao pé dos armazéns da Junta, já deveria ter sido limpo o lixo de lenhas e paus que estão presos debaixo da ponte pois em caso de cheia é um ponto de obstrução para as águas.
Continuo e deploravelmente na entrada da Rua dos Talhos encontro inadmissivelmente o existente fontenário sem torneira e logicamente sem água e eu que já bebi aí muitas vezes, lamento que nada se faça para corrigir estes problemas.
Quase a acabar a minha estadia venho pela estrada principal e no fim da quinta do Armando Dias corto á esquerda e mais uma vez encontro aquilo que eu acho mal e manifesto o meio desagrado uma rua que vem já sair ao inicio do Calvário em terra batida, é mais uma vergonha para o poder Camarário e poder local, nesta altura este itinerário já á muito que deveria estar alcatroado, o que é que tem andado a fazer o poder e a oposição nada diz, e os eleitos por Brunhido onde andam, não foi para defender os interesses da população local que andaram de porta em porta a pedir o seu voto!
Pensem se estão a fazer um bom trabalho em prol dos mesmos……
E mais não digo……

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

O QUE EU PENSO......


 Boa noite!
Mais uma semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja escrever, digo eu.
Hoje vou falar do lugar da Cadaveira.
Este pequeno lugar aparece-nos pela primeira vez no ano de 1282, relacionado coma inquirição na terra do Vouga, no reinado do rei D.Diniz.
Que diz o seguinte: Freguesia de Valongo, Pedro Martins, da Cadaveira, disse que duas leiras que lavra em Brunhido são reguengo, isto é, pertencem ao Rei.
Em 1721 surge a Cadaveira com uma capela de Sº Amaro, com 14 casas e 45 pessoas.
A 20 de Agosto de 1972, devido a um grande incêndio que devastou toda a floresta da região, foi quase destruído, incluindo a capela que desapareceu, tendo morrido queimados uma senhora e vários animais.
Na altura, processou-se um movimento da iniciativa das entidades administrativas locais, no sentido de deslocarem a população para outro local mais seguro, que ficaria entre os lugares da Redonda e Salgueiro, mas as pessoas não aceitaram a ideia, permanecendo ali, tendo vindo a reconstruir as suas habitações.
A população tem vindo a solicitar as entidades administrativas locais a construção da capela, mas e segundo conversa com um habitante local devido a algumas divergências com anteriores executivos locais não avançou a sua realização, o que segundo a mesma conversa sentem a sua falta e continuam com a esperança de verem concretizada a sua construção.
Hoje a Cadaveira é mais um dos paraísos da Freguesia de Valongo do Vouga, lugar sossegado com uma ligação rápida á variante para a A25 com acesso em Á dos Ferreiros, ou para cidade de Águeda.
Actualmente com bom piso de alcatrão, tanto desde Brunhido como em sentido de A dos Ferreiros, com possibilidade de aquisição de moradias e terrenos para construção, já se encontram habitantes de segunda moradia para lazer, descanso e fins-de-semana com família e amigos.
Gentes honestas, humildes, amigas e hospitaleiras que dá gosto visitar e gastar algum do nosso tempo a conversar, pois têm tanto para nos ensinar e contar.
Na direcção ao Moutedo encontramos a Gândara e aí sim muita coisa por fazer, algumas promessas eleitorais por cumprir, sim no fundo da rua duas moradias com terra batida que já deveriam ter alcatrão assim como a rua principal que tem um piso em muito mau estado.
Será que o actual poder já voltou á Gândara depois da campanha eleitoral, se sim fico contente pois assim não deixa cair no esquecimento o que na conversa com estas gentes prometeu fazer, mas se não voltou aproveite e venha dar uma volta a estes pequenos paraísos que também fazem parte da nossa Vila ou seja nós também somos Valongo do Vouga.
E mais não digo……