quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

O QUE EU PENSO....


Boa noite!
Mais uma semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja escrever, digo eu.
Hoje vou falar do lugar da Redonda
Este pequeno lugar segundo informações de pessoas mais idosas começou por chamar-se inicialmente por Quinta do Agostinho, pois aqui vivera um senhor chamado Agostinho, que era o seu único proprietário.
Para o amanho das suas terras, o senhor Agostinho tinha necessidade de recrutar trabalhadores da zona serrana, donde trazia criados e caseiros, que por ali ficavam e iam construindo as suas pequenas casas, dando lugar a que a povoação crescesse em forma arredondada.
Apenas havia um caminho ou estrada que circundava o lugar, com uma única entrada e saída.
Assim, dada a forma descrita começou a chamar-se Redonda.
Num documento de 1721 encontra-se a seguinte informação, o lugar da Redonda tem 7 casas e 31 pessoas já em 1758 diz que o lugar tem 6 casas e 19 pessoas.
Nos Censos de 2001,revela que o lugar tem 25 familias,27 casas e 74 pessoas.
Em 1986 a população teve a iniciativa de construir uma capela, sendo sua padroeira Nossa Senhora das Dores.
Em 16 de Outubro nasce a ACRAR – Associação Cultural e Recreativa dos Amigos da Redonda, tem actualmente a sua sede construída e orgulhosamente é a única Associação da Freguesia com casa própria.
No princípio do século xx a principal casa agrícola do lugar pertencia a Abílio Gomes da Silva, falecido a 14 de Maio de 1957, e sua mulher Maria da Silva, falecida a 6 de Novembro de 1953 com 66 anos.
Sucederam-lhe seus filhos, António Gomes da Silva, e Maria do Carmo da Conceição Silva, também já falecidos.
Actualmente tem 33 casas e residem 55 pessoas.
Pequeno lugar, autentico paraíso de gentes humildes e hospitaleiras com grande mestria em saber receber e acarinhar quem nos visita e vem para cá viver.
Pequeno lugar que actualmente é visitado semanalmente por dezenas de pessoas para adquirir uma das sete maravilhas da gastronomia portuguesa, o já famoso leitão da bairrada que aqui se confecciona, já teve em funcionamento uma exploração de suinicultura, uma de criação de coelhos e duas de criação de frangos.
Tem água ao domicílio, mas continua com os fontenários sem água, também tem os mesmos problemas de todo o Concelho na recolha do lixo, tem actualmente moradias em recuperação, construção de nova.
Se gosta de sossego, de respirar bom ar, se gosta da natureza, se gosta de sair do stress dos grandes centros, não hesite venha para a Redonda, existem terrenos para construção, moradias desabitadas que podem ser um possível negócio.
Aqui consegue ouvir o canto do gaio, verdelhão, pisco, tordo, pardal, pintassilgo, melro, mocho, coruja, rola, pombos bravos, o cuco e até a popa.
Ainda encontra os coelhos bravos, e também as perdizes e com alguma sorte ainda por vezes ver as bonitas raposas, como vê só tem a ganhar em fazer parte deste pequeno paraíso.
Faça uma visita venha conhecer, traga a família faça uma caminhada na natureza, tome um café na ACRAR, jogue uma sueca, umas damas ou dominó, jogue uma partida de ténis de mesa, uma partida de snooker, ou uns matraquilhos, se o tempo estiver bom também pode praticar uma partida de malhas.
As gentes da Redonda estão de braços abertos para o receber.
E mais não digo……

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

O QUE EU PENSO......



Boa noite!
Mais uma semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja escrever, digo eu.
Hoje vou falar do lugar do Moutedo.
Desconhece-se a origem deste lugar, no entanto em 1721 encontra-se informação que no lugar do Moutedo existe uma capela de Santa Ana tem 18 casas, 50 pessoas maiores e 15 menores e uma criança fazendo no total 66 pessoas.
Em 8 de Novembro de 1777 nasceu neste lugar um dos mais ilustres homens públicos na história desta freguesia de seu nome José Joaquim Rodrigues Bastos, que foi jornalista, escritor, deputado às cortes, Fidalgo, Cavaleiro da Casa Real e Juiz Conselheiro, etc.
Uma das principais casas agrícolas deste lugar, já no decurso do século xx, pertenceu ao casal Aldo Correia de Bastos e Mulher Zulmira Fernandes de Almeida, ele falecido em 19 de Dezembro de 1979 e ela falecida em 14 de Abril de 1989, tendo sucedido os filhos, Georgina, Elisa, Benilde, Acácio e Albertina de Almeida Correia Bastos.
No passado domingo percorri de uma ponta á outra o Moutedo todo, penso eu pois é muito provável que não tenha passado em alguns sítios e não encontrei uma única pessoa com quem falar ou perguntar alguma coisa.
Senti algumas pessoas a falar vi ao longe um habitante dentro do seu alto muro a podar uma árvore, vi porque estava em parte alta no adro da capela.
Encontrei e fiquei bastante contente um grupo de três homens que fazem parte da comissão de festas ao Padroeiro da Freguesia o São Pedro que andavam a fazer o peditório com quem troquei alguns pontos de vista.
Encontrei muita casa abandonada e degradada, muitas silvas, mas também e muito bem nos fontenários água, sim todos tinham água, uma situação que deveria ser levada em consideração por o poder local e fazer o mesmo nos outros lugares, pois mas vão dizer: não fomos nós que tiramos, sim é verdade e porque não repor!
Fui a primeira vez ao tanque para abastecimento de helicópteros e realmente é um grande tanque, mas aí penso eu e corrijam-me se estiver errado, este equipamento deveria estar fechado, sem acesso ao interior do espaço e isso não acontece, qualquer pessoa pode ir junto ao espelho de água, se por acaso acontecer um acidente quem é o responsável, pergunto?
Também constatei que existem valas vindas das minas sem protecção podendo haver quedas, caixas sem estarem tapadas, na última Assembleia de Freguesia foi dito pelo executivo que foram todas tapadas, não corresponde á verdade, continuo a fazer a pergunta, em caso de acidente quem é o responsável?
Com a nova legislação sobre limpeza e protecção de lugares e aldeias contra incêndios o que é que foi feito no Moutedo, eu respondo nada, continua tudo igual do lado da A25 o mato e as árvores vêm até as casas, mas foi aprovado em Assembleia Municipal e o nosso poder esteve lá e votou a aprovação de verba para efectuar esses trabalhos, se existe o dinheiro porque não se trabalhou na parte serrana da Freguesia neste caso no Moutedo?
O Moutedo é o único lugar das chamadas Póvoas que continua e muito bem com a tradição de pelo menos uma vez por ano fazer a sua missa e procissão, nesse dia festivo as famílias ainda se reúnem no almoço da festa, convidam-se amigos e muita gente vem assistir e participar nas cerimónias religiosas.
O Moutedo é um dos paraísos da Freguesia, gentes amáveis e hospitaleiras, sossego, bom ar o único lugar com uma vista deslumbrante, em dia de sol consegue-se ver o farol da Barra, e o que é que tem sido feito por parte do poder para divulgar e promover este lugar, então ninguém sabe, eu digo nada, nada, bem afinal alguém me está a dizer que andaram cá na altura das eleições, pois é verdade, pois eu sei você tem razão, no dia das eleições na arruada da vitória fizeram a Freguesia toda menos as Póvoas, verdade logo aí mostraram o respeito a consideração e o desprezo por estas gentes.
Pois mas passaram por cá á pouco tempo para aplicar um placar num poste de electricidade para afixação de editais, um desses bonitos e que muito nos orgulham, um pedaço de madeira com a fixação de um arame, muito progresso, nem as árvores do adro da capela podaram e neste caso alguém passou na junta a pedir para fazerem a poda, espero que este ano o façam.
Se gosta de estar fora do stress dos centros se gosta de sossego se gosta de apreciar a natureza, se gosta de fazer caminhadas, traga o almoço ou o lanche, tem mesas e dentro de pouco tempo sombra no recinto da capela, se quer investir numa segunda habitação existem possibilidades no Moutedo.
Traga os amigos a família venha conhecer o Moutedo, venha dar vida a este maravilhoso lugar, todos juntos podemos revitalizar este paraíso.
E mais não digo….

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

O QUE EU PENSO....


Boa noite!
Mais uma semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja escrever, digo eu.
Hoje vou falar de um lugar que já foi o centro do comércio da parte serrana da Freguesia de Valongo do Vouga, sim o Salgueiro.
O Salgueiro lugar muito antigo onde no ano de 1220 num documento de D.Afonso II encontramos a primeira referência, no ano de 1721 encontramos mais informações onde consta que nesse lugar há uma capela de S. André, 7 casas vivem 29 adultos e 2 crianças, em 1758 encontramos mais referências do Salgueiro.
Uma das principais casas agrícolas do lugar nos finais do século xlx e princípios do século xx, pertencia ao casal Francisco Coutinho e Maria Etelvina (D. Marquinhas), ele falecido em 11de Dezembro de 1938 com 93 anos, e ela falecida a 6 de Julho de 1939, com 68 anos.
Sucederam-lhe seus filhos, Manuel Coutinho, Maria Coutinho, Albertina Coutinho, Benvinde Coutinho, e Abel Coutinho.
Uma outra casa, também muito importante deste lugar, pertencia ao casal Joaquim da Fonseca Vidal e mulher Margarida Correia Vidal, já falecidos.
Como eu comecei por referir foi uma referência no comércio, pois segundo conversas com algumas pessoas do lugar começou por ter uma pequena loja conhecida por a loja do Augusto, outra a loja do Ladeira, um posto de recolha de leite, eu pessoalmente conheci e frequentei o Lopes, o café Novo Ambiente e o café do Vidal, estes três últimos funcionaram ao mesmo tempo.
Teve uma escola primária hoje fechada e também uma ordenha esta não tenho conhecimento se publica ou privada.
Actualmente tem uma destilaria ou seja o tradicional Alambique devidamente remodelado, uma quinta para evento a Quinta de S. André.
Um lugar que tinha todas as condições para ser uma referência na Freguesia, pois com a passagem do anterior IP5 a actual A25 como porta de entrada na Europa tanto a nível rodoviário, marítimo ou ferroviário se tivesse havido por parte do poder local uma perspectiva de futuro e ambição com a possibilidade de um acesso á mesma.
Com esse possível acesso não teria acontecido o que acontece actualmente, um abandono e uma desertificação do pequeno lugar, se hoje se fizer uma visita ao Salgueiro só com muita sorte encontrará alguém para lhe dar alguma informação ou mesmo ajuda, mais se precisar de por água no seu carro não tem um único fontenário com água.
Encontra-se o poder local a fazer algumas obras de reabilitação na desactivada escola primária para entregar segundo informação a uma organização de fora do Concelho.
Mas não seria aconselhável reunir a população do lugar, eu diria melhor, toda a população das Póvoas e procurar saber se existia alguma ideia de utilização daquelas instalações, pergunto eu?
Também se encontra já aprovado o projecto para a construção de uma nova capela e o respectivo embelezamento do seu recinto o que pode pelo menos uma vez por ano trazer algumas visitas ao lugar se fizerem a respectiva festa ao seu padroeiro Sº Andre.
Este pequeno lugar um pequeno paraíso de bom ar e muito sucesso merece por parte do poder local uma atenção muito maior desde as limpezas de bermas e valetas e muita atenção ao barril de pólvoras que se encontra no largo principal tal é o abandono das casas existentes que estão em ruinas e um grande silvado que caso aconteça um acidente de verão como são os incêndios vai ser uma calamidade pois vai ser muito difícil conter o mesmo e irá afectar as outras moradias existentes e isso meus amigos do poder, sei que foram contactados e nada fizeram, depois aparecem todos pois vão existir as câmaras televisivas, e nessa altura alguém todos vão lamentar mas ninguém vai assumir responsabilidades.
E mais não digo…..