sábado, 22 de junho de 2019

O QUE EU PENSO.......


Boa noite!
Mais uma semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja tirar fotografias, observar, conversar com a população e escrever, digo eu.
Hoje quero que façam comigo uma reflexão sobre a Festa do Corpo de Deus.
Desde o século XII, muitas localidades portuguesas unem-se á celebração da festa do Corpo de Deus, invocadora do triunfo do amor de Cristo pelo Santíssimo Sacramento da Eucaristia.
A Solenidade Litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo, conhecida popularmente como Corpo de Deus, começou a ser celebrada há mais de sete séculos e meio, em 1246, na cidade de Liège, na atual Bélgica, tendo sido alargada à Igreja latina pelo Papa Urbano IV através da bula "Transiturus", em 1264, dotando-a de missa e ofício próprios.
Na origem, a solenidade constituía uma resposta a heresias que colocavam em causa a presença real de Cristo na Eucaristia, tendo-se afirmado também como o coroamento de um movimento de devoção ao Santíssimo Sacramento.
Teria chegado a Portugal provavelmente nos finais do século XIII e tomou a denominação de Festa de Corpo de Deus, embora o mistério e a festa da Eucaristia seja o Corpo de Cristo.
Esta exultação popular à Eucaristia é manifestada no 60° dia após a Páscoa e forçosamente a uma quinta-feira, fazendo assim a união íntima com a Última Ceia de Quinta-feira Santa.
Em 1311 e em 1317 foi novamente recomendada pelo Concílio de Vienne (França) e pelo Papa João XXII, respetivamente.
Só durante a Idade Média se regista, no Ocidente, um culto dirigido mais deliberadamente à presença eucarística, dando maior relevo à adoração; no século XII é introduzido um novo rito na celebração da Missa: a elevação da hóstia consagrada, no momento da consagração.
No século XIII, a adoração da hóstia desenvolve-se fora da missa e aumenta a afluência popular à procissão do Santíssimo Sacramento.
A procissão do Corpo e Sangue de Cristo é, neste contexto, a última da série, mas com o passar dos anos tornou-se a mais importante.
Do desejo primitivo de ver a hóstia passou-se para uma festa da realeza de Cristo, na "Christianitas" medieval, em que a presença do Senhor bendiz a cidade e os homens.
A comemoração mais célebre e solene do Sacramento memorial da Missa (Urbano IV) recebeu várias denominações ao longo dos séculos: festa do Santíssimo Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo; festa da Eucaristia; festa do Corpo de Cristo.
Hoje denomina-se solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, tendo praticamente desaparecido a festa litúrgica do "Preciosíssimo Sangue", a 1 de julho.
A procissão com o Santíssimo Sacramento é recomendada pelo Código de Direito Canónico, no qual se refere que onde, a juízo do bispo diocesano, for possível, para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia faça-se uma procissão pelas vias públicas, sobretudo na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo.
Na nossa comunidade o que é que se faz, o que é que se festeja, nada ou quase nada.
Se em muitas aldeias e cidades até mesmo na capital do país ou seja Lisboa que realiza uma grande procissão, nós o que temos.
Será que não existe tempo ou vontade da igreja local para a nossa comunidade, será que não é com estas atitudes que cada vez menos gente vai á igreja, não estará na altura de alterar estas e outras situações.
Responda quem quiser e souber.
E mais não digo……

terça-feira, 18 de junho de 2019

O QUE EU PENSO........


Boa noite!
Mais uma semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja tirar fotografias, observar, conversar com a população e escrever, digo eu.
Com o decorrer do tempo e cada vez mais a ouvir a população no meu contacto quase diário e muitas vezes é a população que me coloca os problemas, que traz para a conversa situações que por vezes me passam completamente ao lado, pois tenho que dizer que não existe coisa mais motivante que ouvir e aprender com o povo, com as pessoas de mais idade, com os jovens, saber ouvi-los sobre o passado, acompanhar as suas ideias, prespectivas e anseios de futuro e tudo isso faz parte de uma aprendizagem mútua e de confiança na prespectiva de um futuro melhor.
Há uns dias atrás em conversa com um cidadão Valonguense  fui confrontado por uma situação que eu não tinha dado muita importância, mas que no ponto de vista de quem deu como se costuma dizer (o corpo ás balas) e infelizmente alguns tombaram mesmo não regressaram ás suas família e á sua pátria com vida e são completamente ignorados sem nunca terem tido uma merecida homenagem por parte das entidades do poder local.
Tudo isto veio á conversa por o actual poder local ter agraciado e muito bem um militar de carreia numa missão humanitária num campo de batalha.
Na nossa conversa o cidadão indignado dizia-me que não estava contra a condecoração deste militar,  que estas missões envolvem um grande grau de risco, mas são remuneradas muito bem.
Estava sim desgustoso por até hoje ainda não ter havido por parte deste e dos anteriores executivos uma pequena mas sentida homenagem a todos os combatentes das ex-colonias e não só.
Combatentes que ainda hoje sofrem e fazem sofrer as suas famílias com os traumas e os problemas psicológicos e emocionais que carregam nas suas mentes, que nunca tiveram como hoje um acompanhamento psicológico por parte do poder, que foram obrigados, ousados e abandonados.
Nunca ninguém se preocupou com eles, nunca houve na sua terra natal um reconhecimento do seu contributo em defesa da nossa pátria.
E segundo este cidadão na freguesia de Valongo do Vouga ainda existem felizmente vivos largas dezenas de ex-combatentes.
Será que não se deveria pensar em homenagear estas gentes, não estará na altura de Valongo do Vouga prestar o merecido reconhecimento a titulo póstumo a todos os que que partiram em combate e todos os outros que infelizmente já nos deixaram e aos restantes que continuam entre nós?
Não estará na altura de dar um nome a uma rua, criar um monumento ou um mumorial a todos os que serviram e foram (carne para canhão) e não são preciso medalhas pois já não tens as fardas nem as lapelas para as pendurarem, basta o merecido reconhecimento.
Se não for possível ou não houver vontade política para o vosso mais que merecido reconhecimento neste futuro próximo, o vosso dia chegará, não serão esquecidos.
E mais não digo…..


quinta-feira, 13 de junho de 2019

O QUE EU PENSO......


Boa noite!
Mais uma semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja tirar fotografias, observar, conversar com a população e escrever, digo eu.
Este ano como no ano passado o arranque das festas da Vila superarou todas as expectativas.
Se no ano passado ficou para recordar sempre, por todos especialmente pela população do pequeno lugar da Cadaveira pela excelente e posso mesmo dizer memorável noite de fados de Coimbra, este ano ficará marcado pela magnifica recriação histórica do Outorgamento do Foral Manuelino a Brunhido.
Sem duvida um grandioso espectáculo superiormente interpretado pelo grupo convidado seguindo-se um jantar mediaval no magnifico parque da Garganta.
O parque da Garganta engalanou-se e mostrou á população e a quem nos visitou que tem todas as condições para ser um ponto de referencia na nossa Freguesia, como eu á dias escrevi, este parque tem quase todas as condições para receber grandes eventos culturais, artísticos e desportivos, sendo quase uma obrigatoriedade a reactivação do trilho das Levadas passando a fazer parte novamente da lista Nacional e principalmente da distrital o que traz centenas de visitante a percorrer estes trilhos sendo uma mais valia para a nossa Freguesia.
Relativamente a festa da Vila propriamente dita continuo a discoradar da sua localização e analisando o cartaz em si nota-se que houve algum cuidado e procurou-se conjugar o fim de algumas iniciativas de associações locais o que acho muito bem conseguido e realça publicamente o trabalho desenvolvido pela mesmas, facto que aplaudo.
No entanto relativamente a espectáculos parece-me que tirando o grupo de teatro 100 Cenas que apresenta uma peça e o Rancho Folclorico da Casa do Povo que participará na tarde de folclore nada mais aparece no cartaz dos festejos.
Na minha opinião temos grupos que podiam e deviam ser convidados a mostrar o seu trabalho e são marginalizados convidando-se outros de valor duvidoso e que nada trazem de mais valia ao evento.
Nestes eventos se convidamos e muito bem a estarem presentes as colectividades devíamos convidar e pagar o que fazem com os outros os nossos grupos e os nossos artistas da nossa terra, mas esta é a minha opinião.
Existe agrupamentos com muito valor na nossa terra que merecem uma oportunidade de mostrar a sua música.
Deveriamos preservar, divulgar, motivar, incentivar e principalmente apoiar o que é nosso.
E mais não digo…..

segunda-feira, 3 de junho de 2019

O QUE EU PENSO......


Boa noite!
Mais uma semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja tirar fotografias, observar, conversar com a população e escrever, digo eu.
Hoje vou abordar o tema dos fontenários abandonados e sem água.
Um fontenário ou chafariz, às vezes chamado somente por fonte,é uma construção, ornamental ou não, provida de uma ou mais bicas, de onde jorra água potável.
Geralmente, situa-se em local aberto à visitação pública, como praças e jardins. Pode ser erigido com diversos propósitos, dentre eles: manter a humidade do ar, saciar a sede, servir de ornamento ou decoração.
No passado um benemérito, procurou e concretizou por água praticamente em todos os lugares da Freguesia, pessoa muito á frente com muita visão, que sempre procurou dotar de os mínimos meios para o bem estar da população.
Grande Senhor que deve sempre ser lembrado como o maior benfeitor da Freguesia, um enorme homem com um coração enorme, a minha grande homenagem ao Ilustre Sousa Baptista.
Nos dias de hoje percorremos os lugares da nossa Freguesia e a nível de fontenários o que é que encontramos, muita pouca coisa, ou antes encontramos muita degradação, muito abandono, muita destruição e todos os quase todos sem o precioso liquido, água.
Entendo que com o decorrer dos tempos os fontenários perderam a maior utilidade que era o consumo de água domestica ou seja para casa, já lá vai o tempo em que se ía esperar a namorada á fonte e aí se namoriscava, claro que tudo isso acabou, mas ficaram as memorias e as recordações.
Muito dinheiro foi gasto e muito trabalho deu para ter este património e agora vamos perder tudo?
Não podemos, devemos sim, preservar e embelezar, pois pode e deve sempre servir de ornamento e decoração.
Tanto trabalho que os nossos mais antigos  tiveram para dotar os seus lugares com estas infrastruturas e nós não estamos a deixar perder tudo aquilo que eles tanto esforço e sacrifício tiveram para conseguir na altura estas mais valias para as suas vidas.
Não estará na altura de recuperar todo este património e homenagear todos aqueles que tanto deram para que tudo isso fosse possível.
Faço um apelo ao poder local para começar a olhar com outros olhos este património e dar aos nossos lugares mais brilho e beleza.
E mais não digo…..