quarta-feira, 30 de maio de 2018

O QUE EU PENSO......





Boa noite.
Hoje não me apetecia escrever mas, existe uma obrigação moral de chamada de atenção.
No passado domingo desloquei-me ao Salgueiro para fazer a minha habitual caminhada e fazer a recolha de algumas fotos sobre algumas situações existentes no lugar para eu referenciar em próximas escritas.
Quando cheguei ao largo central quase ao lado da abandonada capela de Stº André deparo-me com aquilo que eu vou chamar de grande «barril de pólvora» tal é a gravidade da situação.
Num período de prevenção sobre incêndios quando se está a obrigar e muito vem os proprietários a limpar os seus pinhais e terrenos existe mesmo no centro do lugar habitações desabitadas completamente cobertas por imenso silvado.
Penso na minha opinião que seria de todo necessário contactar os proprietários ou os respectivos herdeiros para efectuar a respectiva limpeza, pois não estamos livres de acontecer o que ninguém quer e acontecer ali uma tragédia não digo de vidas humanas mas de prejuízos materiais bastante elevados pois ao acontecer um incêndios dificilmente as casas vizinhas escaparam tal é a quantidade de material a consumir pelas chamas.
Não sei se a população local já fez alguma diligência para solucionar esta situação e também infelizmente não encontrei ninguém num domingo de manhã para conversar sobre o assunto.
Não seria de veras útil e digo mais, necessário o poder local fazer um inventário de todas as situações de potencial risco existente nos lugares da Freguesia, pois como esta existem bastantes e desenvolver os esforços para que estas situações sejam ou resolvidas ou no mínimo reduzir os riscos.
Não vamos assobiar para o lado e antecipar-nos para garantirmos a segurança do património e da população.
Infelizmente as tragédias acontecem, não acontece só aos outros, todos os dias constatamos essas desgraças nos órgãos de comunicação social, por favor não nos deixem abrir telejornais e sermos capas de jornais.
E mais não digo…..

segunda-feira, 28 de maio de 2018

O QUE EU PENSO.....


Boa noite.
Hoje não me apetecia escrever, mas o prometido é devido, aqui vai.
A minha opinião de hoje debruça-se sobre um tema que ultimamente tem sido bastante comentado e tem sido bastante aproveitado pela população da Freguesia e arredores, estou a falar de cursos de formação.
A Junta de freguesia assinou protocolos com entidades formadoras e as formações realizam-se na sede da Junta e na escola da Arrancada.
O que é formação certificada?
De acordo com a definição de Certificação da Terminologia de Formação presente no site da DGERT, a formação certificada é toda aquela que permite a validação e reconhecimento formais das competências de um indivíduo e de outras condições exigidas para o exercício de uma profissão ou actividade.
Estas competências poderão ser adquiridas através da frequência com aproveitamento de uma acção de formação.
Quando o curso é validado/homologado/certificado por uma entidade, comprova a competência do indivíduo para o exercício de uma profissão ou actividade.
Cada vez mais a formação Certificada é fundamental para o dia-a-dia das pessoas, sem formação nada ou quase nada se consegue ou faz.
Formação para a nossa actividade agrícola, exigida por lei de acordo com a Portaria nº 283 de 24 de Outubro de 2011.
Hoje vou falar sobre aplicação de produtos fitofarmacêuticos.
A lei saiu em Outubro de 2011 e entrou em vigor em Março de 2016, deixando de poder comprar os produtos e legalmente fazer a sua aplicação milhares de pequenos agricultores.
A partir desta data milhares desses pequenos agricultores pagaram centenas de euros a empresas que aproveitaram esta oportunidade e com uma campanha forte e por vezes enganosa manipularam e enganaram os mesmos facturando milhões.
Algumas formações muito bem pagas foram ministradas onde hoje se continuam a dar ou seja na sede da Junta de Freguesia.
Não deveria ser uma obrigação do poder local proteger os seus cidadãos e procurar no poder central obter informação sobre o andamento deste problema, pois passou a ser um problema, sabendo ele poder local que nada fez em informação e divulgação durante o período em que esteve aberta a formação obrigatória gratuita.
Claro que o poder central ao ser confrontado com milhares de pessoas que não cumpriram a obrigação legal viu-se obrigado a abrir novamente a formação gratuita.
Neste aspecto muito bem este executivo na formalização dos protocolos e na informação e divulgação de todas estas acções de formação.
O poder local deve disponibilizar aos seus habitantes todos os meios e condições para uma vida melhor, tanto a nível de infrastruturas como de formação tanto obrigatória como curricular.
O saber nunca ocupou lugar vamos aproveitar para podermos exercer as nossas actividades legalmente e aprofundar os nossos conhecimentos.
E mais não digo……

terça-feira, 22 de maio de 2018

O QUE EU PENSO.....


HOJE
Boa noite amigos.
Hoje vou deixar-vos com uma reflexão minha sobre a nossa sociedade e deixem-me sonhar!
Hoje eu não vou reclamar.
 Hoje eu não vou dar moral para os hipócritas, políticos corruptos e nem pra essa gente metida a besta que se esforça pra tentar fingir que eu não existo.
Hoje eu não quero saber dos falsos amigos, dos mentirosos e, muito menos, daqueles que medem as pessoas pelo dinheiro que possuem ou pelo carro que dirigem.
São três horas da madrugada e eu só penso em ter mais um dia feliz na minha vida.
 Quando amanhecer pode até estar a chover ou a fazer frio, mas eu quero viver um dia ímpar e plenamente especial.
Quero abrir o jornal logo pela manhã e ler na primeira página que todas as guerras terminaram.
Quero ouvir na Mundial FM no programa Bom Dia o José Brinco dizer que não houve nenhum terramoto, furacão ou tsunami que arrasou a terra, e que mais ninguém no mundo passa fome.
Hoje eu não vou reclamar dessa vida louca, onde as pessoas idolatram o dinheiro e desprezam o amor.
 Hoje eu quero ir até a pastelaria e arrancar um sorriso franco da empregada de balcão, sempre tão carrancuda e de mal com a vida.
 Quero receber o carteiro no portão da minha casa com a máxima cordialidade, mesmo que ele me traga apenas envelopes com contas pra pagar.
 Quero caminhar pelo magnifico  circuito pedestres do parque da Boiça á Garganta  e ver as pessoas felizes, andando de mãos dadas, trocando gentilezas e ignorando os preconceitos.
Hoje eu não quero falar das fraquezas humanas e nem das mazelas que contaminam o cerne da nossa sociedade.
 Não quero falar e nem pensar nas trapalhadas habituais promovidas pelos desonestos senhores e senhoras que nos governam.
Isso estragaria o meu dia. Isso eu não quero.
Hoje eu quero mais do que simplesmente acordar e abrir a janela do meu quarto.
 Hoje eu quero jogar a bola com meu filho e amigos no magnífico pavilhão desportivo do Lameirão, andar de bicicleta pelas ciclovias da nossa Vila ir ao maravilhoso parque de lazer da Garganta e pescar uns peixes no rio Marnel.
Hoje eu quero esquecer todos os problemas e reunir os meus amigos pra fazer uma tainada, beber umas minis, abraçar com força todos aqueles que quiserem estar na minha companhia e sorrir... Apenas sorrir.
Hoje eu não quero reclamar de nada.
 Hoje eu só quero poder olhar pro lado e ter o discernimento de perceber que existem pessoas a enfrentar dificuldades muito maiores do que as minhas e, com isso, me sentir feliz pela vida que eu tenho, por estar vivo e por poder expressar a minha gratidão por tudo que eu já conquistei.
Hoje eu quero ver somente as coisas boas da vida.
Quero reservar este dia para agradecer a Deus por tudo que Ele tem feito por mim; por tantas pessoas fantásticas que já cruzaram o meu caminho; pela família sólida e exemplar que eu tenho; pelo trabalho digno e honesto do qual vem o meu sustento e por tantas coisas boas com as quais eu tenho sido abençoado e que, talvez eu nem as mereça.
 Hoje eu não vou reclamar.
 Hoje eu tirei o dia apenas para dar amor, caminhar de cabeça erguida e consciência tranquila e ser feliz... Simplesmente, ser feliz.
E mais não digo…….

quarta-feira, 16 de maio de 2018

O QUE EU PENSO.....


VALONGO DO VOUGA
Boa noite.
Hoje vou abordar um tema que nos é muito querido a nossa terra, Valongo do Vouga.
Como todos sabemos a palavra Valongo, provem do latim Valle Longum.
Tem uma área total de 43,20 km quadrados e de acordo com os últimos censos de 2011 uma população de 4877 habitantes.
Valongo do Vouga foi elevado a Vila a 12 de Junho de 2009.
De acordo com os censos e os primeiros números aparecem em 1864 a população era de 2136 e foi tendo pequenas oscilações até 1930 onde se situava em 2558 a partir de 1930 a 2001 foi sempre a subir atingindo o máximo de 5006 nos censos de 2001 em 2011 já existe uma diminuição e situa-se em 4877 no entanto prevê-se que no ano de 2021 nos novos censos a diminuição seja bastante mais acentuada.
A indústria têxtil começa no bairro do Pedrozelo onde nasce a António Pereira Vidal que mais tarde passaria para a Povoa do Espírito Santo, nascendo no Pedrozelo as Malhas Santelmo e ainda mais tarde as Peúgas Fradique, também a Almagre e depois a Arrancar empregavam milhares de pessoas vindas de outras partes do País assim como eu que vim de Viseu.
A Freguesia cresceu muito em população mas diga-se em abono da verdade que não acompanhou em infrastruturas e com crise dos têxteis tudo desmoronou, e como uma tragédia nunca vem só também veio a famigerada crise com a vinda da Troika.
 Valongo do Vouga tinha todas as condições se tivesse havido por parte do poder local visão de futuro e não se tivesse acomodado, pois a construção da IP5 agora a actual A25 uma via de entrada na Europa que passa na nossa Freguesia abria perspectivas e deveriam ter pensado em criar infrastrutras para a fixação de empresas assim como um acesso a essa via cativando e dando condições para se fixarem o que não tendo cá as obrigou a deslocalizarem-se para as zonas industriais vizinhas de Sever do Vouga, Albergaria e Oliveira de Frades e assim levando as pessoas para onde existe trabalho.
Valongo não acompanhou no que dava desenvolvimento e fixação de população e erradamente, mas atenção esta é a minha opinião apostou em negócios ruinosos em zonas habitacionais que nunca foram construídas e estando abandonadas sendo um perigo tal é o estado de degradação em que se encontram como são os casos da  que está ao pé do campo do Valonguense e no Covão.
Trinta anos que se perderam que nunca mais serão recuperados e que deixou a segunda  maior Freguesia do Concelho de Águeda parada no tempo por inércia e laxismo de quem nos governou.
E mais não digo…….