quinta-feira, 30 de agosto de 2018

O QUE EU PENSO....


Boa noite.
Em altura de férias não deveria escrever, mas tem de ser!
Como nem todos os Valonguenses vão de férias para fora, alguns ficam eu pergunto:
Na freguesia onde podemos passar umas tardes ou mesmo uns dias com a família ou amigos num almoço ou num salutar convívio?
Estão a pensar, não conseguem lembrar-se de nada, calma existe, eu digo.
Temos o parque de lazer da Boiça, sim da Boiça, o que… não tem manutenção está cheio de erva, anda lá a pastar o animal, bom mas tem mesas, uma fonte com água boa, bancos e tem sombra por isso nem tudo é mau.
Bom se não querem ir para a Boiça, eu tenho mais opções:
O parque do Ribeiro ou Garganta, tem água limpa e cristalina uma paisagem maravilhosa agora também tem, mesas e bancos, estão aí reunidas as condições para passar com a família e os amigos momentos agradáveis de repouso e lazer.
Mau também não serve, parece que estamos a ficar muito exigentes, mas então o que é que está mal?
Também não tem sido feita a manutenção, tem a erva muito alta parece já abandonado.
Vocês estão a dizer-me que o poder não pensou nos valonguenses que os elegeram e que não saem da freguesia de férias e não pensou no seu bem-estar.
Bom se não conseguimos no público, temos o maravilhoso parque da Casa do Povo, aí sim tudo muito bem feito e arranjado, mas atenção é a minha opinião.
Mas também temos sempre a possibilidade de nos deslocarmos às piscinas de Macinhata, ou parque fluvial de Sernada ou parque da Alombada, ou mesmo ao rio Vouga na ponte da Barca em Macinhata, ou então ao maravilhoso parque do Alfusqueiro.
Pois é verdade os outros construíram e conservam e têm reunidas as condições para o bem-estar e de lazer para as suas populações, assim como para todos os que os visitam e nós!
Responda quem souber.
E mais não digo…

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

O QUE EU PENSO...


Boa noite amigos.
Ultimamente ando com vontade e a ter prazer de escrever, verdade seja dita que os acontecimentos também motivam.
Vou continuar a falar sobre a realização das festas na Freguesia, desta vez o Santo António na Arrancada.
Realizou-se este fim-de-semana aquela que já foi a maior festa da Freguesia e com o decorrer dos anos foi acabando mesmo por não se realizar.
Claro que se sentia a falta da mesma pois são datas que lembram e que nos trazem memórias do passado que recordamos com nostalgia.
Então como a tradição se manteve lá fui para o tradicional almoço de família pois as festas são dias em que as famílias se encontram e reforçam os seus laços.
No fim do almoço e também para manter a tradição e como as festas movimentam o comércio e a economia local vamos tomar o cafezinho e o seu digestivo a um dos cafés do lugar, reencontram-se amigos que não víamos á algum tempo, recordamos memórias e de seguida vamos para a Santa Missa e participar na procissão.
Capela cheia, muita Fé e Respeito, um celebrante filho da terra e a fazer a sua caminhada numa paróquia do Concelho de Fornos de Algodres no Distrito da Guarda que eu tive o prazer de conhecer pessoalmente e que também cumpriu a tradição e veio para a festa da família.
Saíram os seus andores magistralmente enfeitados uma fanfarra que eu desconhecia mas que admirei e não com aquela participação grande como acontecia antigamente mas muito significativa lá foi a procissão até ao cruzeiro, mas recordo-me que antigamente vinha á rotunda do Ribeiro, como foi bonito ver ainda algumas famílias a ver passar a procissão e meter nas suas janelas e varandas as sua colchas e toalhas como se fazia antigamente, faltou o deitar flores nos andores e enfeitar o chão com verdes e flores, mas não sabem o orgulho e a alegria que senti ao ver que de pouco a pouco estamos a recuperar e a tentar manter a tradição.
E como parece que andam ao som da música o poder local mandou limpar as bermas e as valetas, como foi bom vir da Balboa para a Arrancada e ter a rua limpa.
Há noite vim para o arraial ver o agrupamento musical, não era o antigamente mas estava agradável, estava de parabéns a organização pois atingiu os objectivos a que se tinha proposto.
Espero e desejo que tenham contactado pessoas para continuar no próximo ano com a realização dos festejos, pois caso contrário será uma perda para a Freguesia e para a economia local, pois os festejos movimentam e muito o comercio local e não só.
Claro que para isso ser uma realidade todos devemos colaborar, cada um dentro das suas possibilidades e marcar presença nos dias festivos para engrandecer a festividade e garantir a continuidade da mesma caso contrário tudo mas tudo acaba.
E mais não digo…

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

O QUE EU PENSO....


Boa noite.
Hoje tenho um imenso prazer em escrever, ao contrário de outras vezes que era um sacrifício.
Vou falar na Festa da Santa Ana no Moutedo.
Como todos os quase todos sabem a zona serrana da Freguesia de Valongo do Vouga é constituída por alguns lugares: Cadaveira, Moutedo, Salgueiro e Redonda.
Tirando a Cadaveira que na década de setenta no grande incêndio ficou sem a sua capela de Santo Amaro que foi consumida pelas chamas, todos os outros lugares têm a sua capela e o seu padroeiro, Nossa Senhora das Dores na Redonda, Santo André no Salgueiro e Santa Ana no Moutedo.
Foi para mim uma alegria imensa constatar a Fé o Empenho a Humildade e o Brio com que a população do lugar do Moutedo tem em prol da sua capela e da sua padroeira.
Em dia de festa as famílias reuniram-se no tradicional almoço e fortaleceram os laços que os liga ao lugar vindo para assistir e encher a capela na celebração da Santa Missa e colaborar orgulhosamente na sua linda procissão.
Saíram na procissão quatro andores magistralmente enfeitados demonstrando um querer e um orgulhoso enorme no que é seu e demonstrando uma Fé e um respeito muito grande em manter e preservar as tradições.
Claro que tudo dá trabalho, desde o arranjo da capela aos andores á passadeira com verdes e flores na volta da capela no trajecto até ao cruzeiro no alto, tudo maravilhosamente engalanado e até como havia festa houve por parte do poder a limpeza do recinto da capela e das bermas.
E no fim como foi reconfortante ouvir as palavras do Diácono Dinis, e ver no vosso rosto a alegria e a satisfação do dever comprido, a constatação que tudo correu como estava planeado que nada faltou e a motivação para continuar a fazer para o ano.
Não deveria ser este o pensamento e o empenho dos outros lugares para reactivar a tradição e pelo menos uma vez por ano terem na sua capela uma missa e se possível uma procissão, não acham que está na altura de se fazer alguma coisa!
E mais não digo…..