segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O QUE EU PENSO.......


Boa noite.
Quinta-feira dia de hábito saudável, escrever, digo eu!
Hoje vou falar do Concerto Solidário.
Não, não vou criticar, pois no meu ponto de vista foi um espectáculo grandioso.
Concerto aguardado com alguma expectativa pois nunca foi divulgada a quem revertia a angariação do mesmo e havia a circular muita contra informação.
Pavilhão muito bem composto de público, no entanto eu pessoalmente esperava muito mais, pois nestas ocasiões devemos participar, pois ninguém sabe o dia de amanhã e qualquer um pode vir a ficar em situação que precise de ser apoiado.
A Orquestra Filarmónica 12 de Abril, mais conhecida por Banda de Travassô dispensa apresentação, pois o seu reportório musical é de uma qualidade muito alta e os seus espectáculos são de um nível musical e artístico muito elevado o que só por si justificava a presença de todos.
Para o espectáculo ter um nível ainda mais elevado, fomos presenteados com a actuação de um grupo de meninas da Assoartes que estiveram maravilhosas, demonstrando a todos os presentes a qualidade de ensino e trabalho desenvolvido por esta Escola de Artes que recentemente completou vinte anos de existência.
Foram interpretados vários estilos musicais desde música clássica, fado, marchas, rock, vários êxitos internacionais assim como varias músicas nacionais acabando o Concerto com a repetição de um clássico dos Chutos e Pontapés que a Orquestra á pouco tempo apresentou com o Tim e que as meninas da Assoartes não deixaram os seus créditos por mãos alheias e maravilharam todos os presentes com uma estupenda interpretação da minha casinha acabando com a plateia de pé e em coro a cantar a canção dando por encerrado o concerto em grande apoteose.
No pequeno intervalo foram feitos os agradecimentos, foram entregues uns ramos de flores e foi divulgado a verdadeira finalidade do Concerto.
Na minha opinião e é só a minha opinião penso que estão a caminhar no caminho certo.
A criação de um grupo de trabalho com as várias Instituições da Freguesia e o convite a várias técnicas que trabalham nessa área mas fora da nossa Freguesia, penso que será uma mais-valia para poderem identificar, encaminhar e apoiar com critérios definidos os casos de dificuldades existentes na nossa comunidade.
Na minha opinião nestas situações de apoio social deve-se ter conhecimento e consciência das reais dificuldades das pessoas em questão e devem ser tomadas todas as medidas que salvaguardem o vem estar moral e psicológico das mesmas e tudo isso deve ser realizado por técnicas e pessoas idóneas, responsáveis e conhecedoras destas realidades.
Que consigam ter a sabedoria de levar a bom porto o trabalho a que se dispuseram, gostaria que não tivessem muito trabalho nesta árdua missão, no entanto a realidade diz-nos que não vai ser assim.
O caminho faz-se caminhando e a nível de solidariedade a nossa freguesia estava completamente como se costuma dizer «sem rei nem roque» que este tenha sido o primeiro passo para uma verdadeira e correta política de solidariedade.
E mais não digo….

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