OQUE EU PENSO......

Boa noite!

Mais uma semana, mais um dia a fazer o que gosto, ou seja tirar fotografias, conversar com a população e escrever, digo eu.

Hoje vou debruçar-me em promessas eleitorais.

Em anos eleitorais,os candidatos a cargos politicos eleitos pelo voto do povo,fazem as campanhas e propagandas eleitorais em vários veículos de comunicação, como rádio, televisão e internet e no contacto directo com a população, de porta a porta.

Para conquistar votos, esses candidatos prometem muitas coisas aos eleitores, mas sabemos que depois de eleitos muitas promessas de políticos não são cumpridas.

As promessas eleitorais são consideradas mais intenções do que compromissos, pois não existem exigências de que as promessas de políticos em campanha sejam cumpridas durante o possível mandato, nem há sanções para os eleitos que não as cumprirem.

Por outro lado, podemos considerá-las como compromissos dos eleitos com seus eleitores, afinal, a população escolhe seus  representantes com base nas propostas apresentadas na campanha e portanto, esperam que elas sejam realizadas.

Não temos nada na nossa lei que faça essa exigência.

Isso porque cumprir as promessas feitas em campanha não é uma tarefa muito fácil e sempre dependerá de uma soma de fatores e não apenas do candidato eleito.

Temos que lembrar que grande parte das decisões políticas são tomadas por uma equipa, formada por políticos e servidores de opiniões diferentes e esses grupos sofrem pressão da oposição,que não é o nosso caso, que pode dificultar a implementação de alguma política ou até mesmo da sociedade civil  que pode manifestar-se a favor ou contra determinadas medidas, o que também não é o nosso caso.

Outro cuidado que devemos ter é com promessas milagrosas.

O nosso sistema político é complexo, há muitas regras e muitos interesses envolvidos, e governar, seja um município,ou uma freguesia não é  tarefa nada fácil.

Então, quando se deparar com uma promessa muito generosa, desconfie!

São várias as razões para que as promessas feitas durante a campanha não sejam cumpridas.

Falta de conhecimento do candidato, pois a política não é para estagiários.

Má-fé um candidato faz promessas apenas para conquistar votos e quando é eleito adota medidas muito diferentes das que prometeu.

Além de falta de honestidade com os eleitores, essa prática é comum na nossa política.

Nestes casos, a população tem um papel muito importante,que é acompanhar e fiscalizar os seus representantes e exigir que as promessas sejam cumpridas ou que sejam justificadas aquelas que se tornaram inviáveis.

A possibilidade de reeleição também é um mecanismo importante de revolta, pois se um candidato teve a prática de não cumprir as promessas num mandato, é possível que ele deixe de cumprir nos próximos. Por isso é fundamental investigar o histórico do candidato na hora de escolher o seu representante,o voto é uma ferramenta de democracia muito poderosa.

Agora que sabemos o nosso papel enquanto cidadãos é muito importante para garantir que as promessas eleitorais sejam cumpridas, que tal pesquisar o histórico e ficar de olho nos candidatos que sejam eleitos nas próximas eleições?

Quem não cumprir pelo menos 80% daquilo que foi prometido deveria ser proibido de se candidatar ás próximas eleições.

Com estas medidas podíamos evitar que os candidatos prometam o que não podem cumprir, exigindo mais responsabilidade e compromisso com os eleitores.

Por isso no meu entender devemos avaliar a nossa realidade e começar a exigir o cumprimento de tudo o que foi prometido na campanha eleitoral, segundo informação a casa já está arrumada e nada agora pode ser uma desculpa para o não cumprimento das promessas.

Caso não vejamos resultados devemos mostrar o nosso desagrado e exigir a sua realização, a política não pode servir só para um ordenado mensal, deve-se ouvir e servir a população que nos elegeu.

Ainda falta algum tempo para as próximas eleições ainda existe muito tempo para conseguirem  atingir os objectivos propostos caso contrário, só existe uma solução que é mostrar a nossa revolta na próxima ida ás urnas.

 E mais não digo…..